Projeto em prol do Hospital de Amor e os benefícios da tecnologia de ponta impulsionam o dia a dia da agrônoma Patrícia Fontoura
Renato Anselmi
“Temos que devolver à sociedade, de alguma forma, o que ela nos tem dado. Não podemos ficar reclamando e não agir”. Com este pensamento, a engenheira agrônoma Patrícia Rezende Fontoura, gerente agrícola do Grupo Cofco, revela um dos motivos que a mobiliza em direção ao projeto “A Cana Contra o Câncer”, iniciativa que conta com o apoio da revista CanaOnlinee que visa sensibilizar as profissionais do setor sucroenergético nacional a influenciar suas unidades a apoiar o Hospital do Hospital de Câncer de Barretos (HCB).
O trabalho deste hospital – com oito unidades em diversas cidades brasileiras – é voltado para quem realmente precisa, constata. “É um projeto bonito, que atende 100% pelo SUS. Em 55 anos de história do HCB, nunca houve o pagamento de uma consulta, um exame”, diz. Segundo ela, pessoas carentes podem acessar um hospital de alta qualidade, que tem o acolhimento como filosofia. Por isso, é chamado de “Hospital de Amor” – ressalta –, que é inclusive a sua nova denominação.
“É um projeto que depende muito da nossa ajuda. Nós, brasileiros, somos pouco doadores. Precisamos ajudar”, convoca Patrícia Fontoura, que sempre tem superado desafios e criado novos caminhos em sua trajetória. Na articulação do projeto “A Cana contra o Câncer”, ela quer despertar as pessoas, que têm melhores condições financeiras, a enxergar o seu papel na sociedade.Há muito o que ser feito. O HCB tem um déficit mensal de R$ 20 milhões, entre outras demandas de recursos – destaca.
No caso do setor sucroenergético, essa mobilização pela solidariedade tem gerado frutos: a doação de energia elétrica por parte de seis usinas já está suprindo o equivalente a 20% do consumo total do hospital. Em 2018, o percentual será ampliado para 30%, com a doação de 4.674,800 MWh, realizada pelo Grupo Cofco no final de setembro. Essa quantidade vai ser suficiente para atender a necessidade das unidades do HCB nos municípios paulistas de Jales e Fernandópolis até dezembro de 2018.
A meta é ainda mais ousada: suprir 100% do consumo de energia de todas as unidades do hospital com doações. “Usinas que não cogeram, podem fazer a doação em dinheiro. A ideia é que o setor sucroenergético possa bancar 100% da energia consumida pelos hospitais. Isto seria muito bem visto pela sociedade”, observa.
Outra iniciativa da ação “A Cana contra o Câncer” é o lançamento, em 2018, da campanha de arrecadação de recursos junto aos produtores de cana que deverão contribuir com doações mensais por tonelada de cana – algo em torno de R$ 0,07 por tonelada. “É um valor pequeno para que o produtor não sinta que está pesando no bolso. Mas, juntos, vamos arrecadar bastante dinheiro para o hospital”, prevê.
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Fonte: CanaOnline
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