A engenheira agrônoma Vanessa Silveira, gerente de meio ambiente da Tereos Açúcar & Energia Brasil, participará do VII Encontro Cana Substantivo Feminino

Renato Anselmi

A trajetória profissional da engenheira agrônoma Vanessa Prezotto Silveira, gerente de meio ambiente da Tereos Açúcar & Energia Brasil, coleciona momentos especiais e de sucesso, que conciliam desenvolvimento em pesquisa na academia, como PhD, e a aplicação desse conhecimento na visão corporativa.

Com sólida formação na área ambiental, Vanessa tem a missão de garantir, entre outras atribuições, que a Tereos esteja sempre atenta as mudanças e necessidades ambientais exigidas pela legislação brasileira e aos processos de certificação. A gerência de meio ambiente deve manter também todos os atendimentos legais de licenças e permissões para operação das unidades da companhia – informa.

“Outra atribuição é assegurar ainda que todos os relacionamentos, como a interface da Tereos com os stakeholders, sejam conduzidos da melhor maneira possível, para que as práticas estejam sempre dentro do compromisso dos pilares da sustentabilidade da empresa”, destaca.

Além disso, é preciso certificar que todos os compromissos ambientais da Tereos, como compensações ambientais, reflorestamento, projetos de garantias, sejam utilizados da melhor forma possível dentro dos processos de produção – afirma.

Antes de assumir diversas responsabilidades em uma área estratégica de um grupo renomado, como o Tereos, Vanessa sedimentou um caminho com bases sólidas em sua formação, além de ter experiências marcantes em outras empresas de destaque. Formada em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), de Piracicaba, SP. Ingressou no mestrado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), também na USP, focando a sua dissertação em processos realizados pelo homem, que pudessem gerar eutrofização nos corpos hídricos, prejudicando a qualidade da água.

Eutrofização é um processo geralmente provocado pelo homem, ou seja, de origem eutrópica – que raramente ocorre de forma natural –, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos, o que provoca, por exemplo, o crescimento excessivo de plantas que se desenvolvem nesses lugares.

“Fiz também doutorado e o foco da minha pesquisa foi o quanto as atividades antrópicas, como o uso de queima, poderiam emitir ácidos orgânicos para a atmosfera, causando, potencialmente, chuva ácida e mudanças na composição da atmosfera”, revela.

Durante esse período, teve a oportunidade de estagiar no Centro de Pesquisas do Governo da Dinamarca.
Em seu trabalho como pesquisadora, com suporte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), conseguiu juntar esses dois projetos, em síntese, com foco no estudo das alterações químicas decorrentes da atividade da agricultura e o impacto disso no ambiente.

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VII Encontro Cana Substantivo Feminino, 22 de março em Ribeirão Preto – mais informações e inscrições antecipadas grátis pelo site: www.canasubstantivofeminino.com.br

Fonte: CanaOnline