A broca-gigante expande a área de ação
08-04-2014

Foi em 1927 que os produtores de cana do Nordeste constataram pela primeira vez a presença da broca-gigante. Desde então, ela nunca mais deixou de marcar presença nos canaviais nordestinos. “Para nós ainda é a pior praga da cana”, diz Fabrízzio Tenório superintendente agrícola das unidades da Caeté, pertencentes ao Grupo Carlos Lyra, em Alagoas. Não apenas nas unidades da Caeté, mas em todo o Nordeste, a broca gigante é apontada como a principal praga da região, seus danos acarretam prejuízos de 20% a 60% da produção e resultam em perdas anuais estimadas em R$ 34,5 milhões.

Não contente em se deliciar com a cana nordestina, a broca gigante resolveu fincar raízes no Centro-Sul, em julho de 2007 foi detectada sua presença na região de Limeira, no Estado de São Paulo. Ela demorou quase 80 anos para sair do Nordeste, mas agora se alastra rapidamente no Centro-Sul, além de São Paulo já habita os canaviais do sul de Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. Sua proliferação é agressiva, com perdas de produtividade média de 15 toneladas de cana por hectare/ano.

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