A cana não é tão resistente quanto pensam e herbicida não seletivo pode reduzir sua produtividade
12-05-2014

O controle de plantas daninhas pode chegar a 30% do custo de produção em cana soca e a 15%-25% em cana planta; portanto, um manejo adequado das plantas daninhas é de fundamental importância para se ter lucro neste segmento agrícola.

A presença dessas plantas pode interferir no processo produtivo da cana-de-açúcar, competindo pelos recursos do meio, principalmente água, luz e nutrientes, liberando substâncias alelopáticas, atuando como hospedeiro de pragas e doenças comuns à cultura e interferindo nas práticas de colheita
O controle químico é o método mais utilizado no manejo de plantas daninhas nas áreas cultivadas com cana-de-açúcar. Existem diversos produtos eficientes registrados para esta cultura no Brasil, mas é fundamental que o herbicida seja seletivo, isso quer dizer: que tenha a especificidade na sua ação, ou seja, quando aplicado na área de plantio, não afeta de forma danosa a cultura principal, embora controle eficientemente o mato.
Engana-se quem pensa que a cana é resistente e não é prejudicada pelo uso de herbicidas não seletivos, além da intoxicação que chega a queimar o canavial, a planta pode apresentar sintomas que não são visíveis e que levam a redução da produtividade, além de provocar injúrias na planta que podem causar distintos efeitos fitotóxicos.
Por essa razão, é fundamental a avaliação, em condições de campo, da influência dos principais herbicidas sobre o desempenho da cultura de cana-de-açúcar, independentemente da sua eficiência no controle de plantas daninhas.
A seletividade de herbicidas em cana-de-açúcar será um dos temas debatidos no 13º HERBISHOW – Seminário sobre Controle de Daninhas em Cana – realizado pelo Grupo IDEA e que acontece em 28 e 29 de maio em Ribeirão Preto.
Mais informações e inscrições: http://www.ideaonline.com.br/evento-sobre/13-herbishow