A capacidade instalada a partir da biomassa da cana é responsável pela 3ª posição na matriz elétrica brasileira
20-02-2017

Para o ano de 2017, a previsão é que a fonte biomassa acrescente apenas 382 MW à matriz elétrica nacional

De acordo com o relatório A Bioeletricidade da Cana em Números – Fevereiro de 2017, produzido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), a capacidade instalada atualmente pela biomassa (14.619 MW) supera a capacidade instalada pela usina Itaipu.

Com 9% da matriz elétrica brasileira, a fonte biomassa em geral ocupa a 2ª posição em capacidade instalada, perdendo apenas para as hidrelétricas. A geração a partir da biomassa da cana responde por quase 76% da capacidade instalada pela fonte biomassa em geral.

A capacidade instalada a partir da biomassa da cana é responsável pela 3ª posição na matriz elétrica brasileira, com 11.078 MW, se aproximando da potência a ser instalada pela usina Belo Monte.

Para o ano de 2017, a previsão é que a fonte biomassa acrescente apenas 382 MW à matriz elétrica nacional, número bem inferior ao recorde desta fonte que aconteceu em 2010, quando foram acrescentados 1.750 MW novos ao sistema.

Em 2016, o valor estimado de geração para o Sistema Interligado Nacional (SIN) pela biomassa é de aproximadamente 24 mil GWh, um crescimento pouco superior a 6% em relação ao ano de 2015.

Em termos de comparação, essa energia gerada pela biomassa em 2016 para o SIN seria capaz de abastecer 12 milhões de residências ao longo de um ano, evitando a emissão de 10 milhões de tCO2, marca que somente seria atingida com o cultivo de 72 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.

Em julho de 2016, a fonte biomassa bateu um recorde: a geração daquele mês para o SIN foi equivalente a 8,1% do consumo nacional de eletricidade naquele mesmo mês.

De janeiro a novembro de 2016, mais de 90% da bioeletricidade para a rede esteve concentrada em apenas cinco Estados da Federação: SP, MS, GO, MG e PR. O Estado que mais gerou bioeletricidade foi São Paulo, responsável por 50% do total no período.

A chamada Região Centro-Sul foi responsável por 93% da geração de bioeletricidade para o SIN, de janeiro a novembro de 2016.

Do total de geração pela bioeletricidade para o SIN, entre janeiro e novembro do ano passado, a biomassa da cana-de-açúcar respondeu por 90% do total.

Desde 2013, o setor sucroenergético vem gerando mais energia elétrica para o SIN do que para o consumo próprio das unidades fabris, ficando numa relação 60% de energia para a rede e 40% para consumo próprio em 2015.

Em 2015, a geração de energia sucroenergética para o SIN representou aproveitarmos menos de 16% do potencial técnico daquela fonte, considerando a biomassa existente nos canaviais em 2015.

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