A carreira da mulher é uma corrida de obstáculos
05-01-2018

No último dia 12 de março, aconteceu em Ribeirão Preto o 4º Encontro Cana Substantivo Feminino. O evento reuniu mais de 200 pessoas para discutir a atuação da mulher no agronegócio. Vários profissionais ligados ao setor sucroenergético participaram dos painéis e apresentaram suas opiniões sobre o tema e o trabalho que suas empresas têm realizado. Inclusive com o depoimento de executivos e executivas de grandes companhias do setor.

Ao falar sobre o assunto, Rui Chammas, diretor-presidente da Biosev, destacou que a carreira feminina é uma verdadeira corrida de obstáculos, bem mais árdua que a do homem. “Há coisas que vão minando a energia da mulher no dia a dia da empresa. Precisamos garantir a integridade da mulher no trabalho”, diz. 
Para ele, uma empresa somente sobrevive no setor com os melhores talentos possíveis, independente de serem homens ou mulheres. Mas como garantir na empresa condições de as mulheres prosperarem, mesmo com tantos percalços? “Temos que promover por méritos, o que precisa acontecer de modo bem transparente. Além disso, a governança tem que impedir qualquer tipo de assédio.” Hoje, 50% dos trainees da Biosev são mulheres. 
Ele se lembra de um dado preocupante: no Brasil, em média 15% das mulheres não voltam ao trabalho num período de 2 anos após a maternidade. 
Se essa é uma opção da mulher, que decide ficar mais tempo com o filho, isso é tranquilo. O problema é quando o não retorno se dá porque a empresa não tem política para ter de volta esta profissional. “Não posso perder talentos porque a mulher tirou licença maternidade.” Segundo ele, a empresa precisa estar pronta para tê-la de volta ao espaço de trabalho. “E isso não é caridade, é garantia de que continuarei tendo aquela profissional trabalhando comigo.”

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Fonte: CanaOnline