A importância da redução do banco de sementes de plantas daninhas para longevidade dos canaviais
07-05-2014

Na safra 2013/14 a Usina São Martinho, de Pradópolis, SP, colheu 10 milhões de toneladas de cana e bateu seu próprio recorde de maior unidade processadora individual de cana-de-açúcar do mundo. Este ano, se o clima ajudar, essa produção poderá crescer ou pelo menos se repetir.


A São Martinho tornou-se referência no setor sucroenergético pelas práticas bem-sucedidas em todo o processo produtivo, a começar pelo preparo do solo, plantio e tratos culturais. Ao todo, a São Martinho tem em torno de 130 mil hectares plantados com cana-de-açúcar. A usina planta ao redor de 10 mil hectares de cana por safra, o que varia de acordo com o ritmo da renovação. Trabalha forte para ter o menor índice de falha e investe nos tratos culturais para favorecer a produção. Sem esquecer da sistematização para garantir o melhor desempenho das máquinas.
A busca contínua por tecnologias, por aplicar o conhecimento disponível a favor do processo produtivo, está no DNA da São Martinho. Para seus gestores: “o custo de se fazer o certo no momento certo é o mesmo custo de fazer errado no momento errado. Aplicando a tecnologia correta no momento correto se tem resultados melhores.” Um dos resultados dessa política é a produtividade agrícola, que está na casa dos três dígitos, superando na última safra as 100 toneladas/hectare – um crescimento de 10% em relação à produtividade do ciclo 2012/13. A São Martinho também ganhou em longevidade dos canaviais, que está em torno de 6 a 6,5 cortes atualmente.
Reduzir o banco de sementes de plantas daninhas é um dos focos da São Martinho para longevidade dos canaviais. E é esse tema que Edson Baldan Jr, coordenador de Tratos Culturais da São Martinho, apresentará no 13 Seminário sobre Controle de Plantas Daninhas da Cana (Herbishow), que o grupo IDEA realiza nos dias 28 e 29 de maio, em Ribeirão Preto.
Mais informações e inscrições pelo site: http://www.ideaonline.com.br/evento-sobre/13-herbishow