A importância do uso de peças para implementos agrícolas fabricados com aço superior
16-07-2018

Uma colhedora de cana utiliza por safra em média mil faquinhas e 400 facões

Por tudo isso, na operação de colheita de cana todos os itens devem ser considerados, não apenas a colhedora, mas cada parte dela. Para melhorar o corte e reduzir custos do processo, unidades sucroenergéticas e empresas fornecedoras de produtos e serviços se unem para a evolução de tecnologias. Um desses parceiros do setor é a METISA, empresa nacional com sede em Santa Catarina, fundada em 1942 e que oferece para a linha canavieira ponteiras cultivadoras e sulcadoras, pás para extrator de colhedoras de cana, sapatas, facas de base e facas picadoras.

Tulio Coutinho de Azevedo, consultor técnico da METISA, explica que a empresa beneficia 80 mil toneladas de produtos em aço por ano – e o constante investimento em pesquisas levou a elaboração de um aço carbono superior, mais resistente. AMETISA desenvolveu sete famílias de aço, específicos para cada operação. “Por exemplo, na fabricação da faca picadora da colhedora de cana, utilizamos um aço carbono que contém boro, o que oferece um rendimento três vezes superior aos demais que estão no mercado. É um aço mais resistente, com menor espessura e menor peso, reduzindo a compactação do solo.”

O Consultor Técnico salienta que no corte mecanizado de cana, as pequenas partes fazem a diferença, uma vez que a faquinha, facão e a pá de hélice figuram como o segundo maior custo da operação– o primeiro é o diesel. A vida útil desses insumos depende muito do tipo de solo, quantidade de areia na cana e do desempenho do operador, isto é, se ele utiliza a rotação correta, e a velocidade adequada da máquina. Uma colhedora de cana utiliza por safra em média mil faquinhas e 400 facões. Assim, o uso de aço superior na produção desses insumos é fundamental, pois aumenta a vida útil, reduzindo o custo da operação. Cita como exemplo a pá de hélice, que é trocada em torno de 150 horas de trabalho. Já as fabricadas pela METISA, a troca acontece em média após 500 horas.

Para atender as necessidades do cliente, os profissionais da METISA visitam as usinas, acompanham a colheita e analisam o desempenho das peças. Tudo para oferecer insumos mais duráveis, mais leves, que resultam em menor compactação de solo, menor consumo de diesel e melhor qualidade de corte. “Acreditamos no potencial do setor sucroenergético, por isso, nos últimos anos, para melhor atende-lo, realizamos investimentos na ordem de 15 milhões de reais em pesquisas, equipamentos, tratamento térmico e pintura.”

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