A indústria sente na pele a mecanização da colheita de cana
06-05-2015

Antonio Carlos Viesser, gerente industrial da Tonon Bioenergia

“Com o aumento da mecanização a indústria tem sentido na pele a dificuldade para processar cana com mais impurezas minerais e vegetais. Os impactos são facilmente identificados no PCTS (Pagamento de Cana por Teor de Sacarose), onde acabamos tendo o volume de ART superestimado devido ao índice de impurezas minerais, fator este que interfere diretamente no rendimento industrial. Já os impactos durante o processo podemos afirmar que o maior deles está na moenda, com o aumento da palha temos mais fibra, sendo a moenda um equipamento volumétrico calculado para processar fibra, acabamos tendo duas vertentes, volume de cana processada é menor e a extração da moenda também é menor. As tendências são de que a indústria melhore os sistemas existentes de limpeza de cana a seco, utilizar materiais com maior resistência a abrasão, intensificar a aplicação de eletrodos nas moendas "chapisco", e na medida do possível aumentar os diâmetros das camisas da moenda visando garantir moagem hora efetiva e extração. Outro ponto que tende a atenuar esses impactos é a parceria entre as áreas industrial e agrícola, diria até que esta aproximação entre essas áreas é a mais importante delas. Precisamos fazer deste limão a limonada, pois não existe nada mais certo do que a mecanização.”


Antonio Carlos Viesser, gerente industrial da Tonon Bioenergia


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