Acesso a tecnologias e informações faz diferença
23-10-2014

Realizar o manejo adequado e com menor custo é fundamental. Por isso, Paulo Roberto Artioli, diretor-agrícola da Tecnocana, de Macatuba, SP, elogia as tecnologias da BASF, como o Harpia, um sistema que captura imagens via satélite convertendo-as em um mapa georreferenciado que permite quantificar as áreas dos canaviais com falhas e baixo índice de biomassa, além de melhorar o gerenciamento do uso de fertilizantes, defensivos agrícolas e de mão-de-obra. Uma tecnologia que permite ao produtor fazer bem feito e com menor custo.

Artioli também aderiu à tendência da muda de cana sadia com o plantio de mudas pré-brotadas (MPB). Porém, ele quer conhecer ainda mais sobre o potencial dessa tecnologia. Para isto, transformou em campo de teste uma área de 71,41 hectares irrigada por pivot. Nela foram plantadas MPB de variedades menos convencionais, como CV7870, CTC4, IACSP95-5000 e RB966929. Com este experimento, espera respostas para algumas questões relacionadas à MPB. Essa área experimental de Artioli também recebeu mudas AgMusaTM da BASF, que é uma das parceiras do estudo.
Todo este esforço é válido porque Artioli sabe que elevar a quantidade de toneladas por hectare faz toda a diferença, mas ele observa que é preciso saber qual o custo desta maior produtividade. Para isso, é importante que o pessoal seja bem treinado para ficar atento aos detalhes. “Mas não temos condições de ter um corpo técnico como o das usinas. Nosso pessoal é prático, aprende com o dia-a-dia. Aí é que é muito importante o acompanhamento técnico realizado pela BASF. O Representante técnico de Vendas da BASF compartilha informações, apresenta novidades, e trabalha com a gente para encontrar as melhores soluções. Isto é ser parceiro”, ressalta Artioli.
Antônio César Azenha, gerente de Negócios AgMusaTM da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para o Brasil, diz que a empresa se empenha, não só para que os produtores tenham acesso às tecnologias, mas também que as recebam na mesma velocidade que chegam às unidades sucroenergéticas. “Nossa proposta é levar soluções e não só proteção de culturas. Sabemos que os produtores de cana-de-açúcar têm mais dificuldade do que as unidades produtoras para ter acesso às inovações e informações, fundamentais para o bom desempenho de sua atividade. Por isso, trabalhamos muito próximo a eles,” complementa Azenha.
Um dos problemas enfrentados pela Tecnocana é a presença do Sphenophorus levis nos canaviais. As larvas desse inseto destroem o rizoma da planta, causando prejuízos de 20 a 30 toneladas de cana por hectare, além de reduzir a longevidade do canavial. Em áreas muito infestadas, a renovação da lavoura pode ocorrer em cana de segundo corte.
Segundo Artioli, 80% da área da Tecnocana apresenta Sphenophorus. “Hoje é a pior praga da cultura”, alerta. Em áreas com médias ou altas infestações, somente a destruição mecânica da socaria não é suficiente para reduzir as populações abaixo do NDE (nível de dano econômico), sendo necessário o uso de inseticidas no plantio. A BASF disponibiliza o Regent® Duo, que oferece dupla ação do inseticida contra a larva e o inseto adulto através do efeito de choque e longo residual. “Isto ajuda a controlar a praga em dois momentos, uma garantia a mais de controle, além de reduzir custo”, observa o produtor.
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