Açúcar recua 3% em Nova York mesmo com queda na produção do Brasil
01-07-2025

Brasil teve números negativos de produção de açúcar na primeira quinzena de junho — Foto: Wenderson Araújo/CNA
Brasil teve números negativos de produção de açúcar na primeira quinzena de junho — Foto: Wenderson Araújo/CNA

Cotações foram pressionadas por fatores técnicos no primeiro pregão da semana

Por Paulo Santos — Campina Grande (PB)

No mercado do açúcar em Nova York, os contratos do demerara para outubro fecharam em queda de 3,05%, cotados a 16,20 centavos de dólar por libra-peso.

Os preços caíram mesmo com números ruins para a produção do Brasil, maior exportador mundial de açúcar.

Segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), a produção de açúcar nas usinas do Centro-Sul nos primeiros 15 dias de junho totalizou 2,45 milhões de toneladas, queda de 22,12% na comparação com a quantidade registrada em igual período na safra 2024/2025 (3,15 milhões de toneladas).

No acumulado desde o início da safra até 16 de junho, a fabricação do adoçante totalizou 9,40 milhões de toneladas, abaixo das 11,02 milhões de toneladas do ciclo anterior (-14,63%).

Na avaliação da Barchart, a queda no açúcar em Nova York foi motivada por fatores técnicos, como o vencimento dos contratos para julho.

Café

Os preços do café na bolsa de Nova York seguem impactados pelas condições de safra no Brasil. Os contratos do arábica para setembro recuaram 1,20%, a US$ 3,00,10 a libra-peso.

O mercado ainda é direcionado pelo andamento da safra brasileira, seja pelo avanço da colheita do tipo arábica e também da variedade robusta.

Suco de laranja

O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) fechou com preços em queda. Os contratos para setembro cederam 1,10%, para um valor de US$ 2,2460 a libra-peso.

Algodão

O algodão também se desvalorizou em Nova York. Os futuros com vencimento em dezembro caíram 1,72%, cotados a 68,12 centavos de dólar a libra-peso.

Cacau

Os papéis do cacau para setembro fecharam em alta de 0,89% na bolsa de Nova York, para US$ 9.000 a tonelada.

 

Fonte: Globo Rural