Administrador do Grupo João Lyra quer arrendar Usina Laginha
13-09-2016

A administração da Massa Falida do Grupo João Lyra lançou no início deste mês de setembro um relatório de prestações de contas que vai desde agosto de 2015 a julho de 2016. A publicação revela que o próximo passo é a reativação da Usina Laginha na forma de arrendamento, com renda revertida para pagamento de credores. A negociação deve ocorrer após as vendas das usinas Triálcool e Vale do Paranaíba, localizadas em Minas Gerais.

Também estaria programada a venda de ativos periféricos, como veículos, salas comerciais, apartamentos e outros imóveis, mediante autorização judicial, com a finalidade de pagar credores. A documentação vem com relatos sobre a Usina Guaxuma, arrendada para a empresa GranBio e que quase foi vendida para empresários de Pernambuco.

Atualmente, a administração judicial está por conta de João Daniel Marques Fernandes e tem como gestor judicial Luiz Henrique da Silva. O complexo empresarial, hoje falido, abrange as usinas Laginha, Guaxuma, Uruba, Triálcool e Vale do Paranaíba e as empresas coligadas Mapel, Sapel e JL Agroquímica. Todas integravam o Grupo João Lyra, pertencente ao usineiro e ex-deputado federal João Lyra, que chegou a figurar como o parlamentar mais rico do país nas eleições de 2010.