Alta Mogiana se dedica para retomar produtividade na casa dos três dígitos
25-05-2015

Situada em São Joaquim da Barra, SP, a Usina Alta Mogiana está trabalhando para voltar a ter produtividade próxima às 100 toneladas de cana por hectare. Na última safra, marcada por um déficit hídrico acentuado, a média da unidade caiu para cerca de 84 toneladas. Para 2015, o patamar esperado é de 87 toneladas por hectare. Esses números são um baque para uma companhia acostumada a ter produtividade entre 95 e 100 toneladas por hectare por safra. E não raramente ultrapassou essa média.
No entanto, atingir a marca dos três dígitos de produtividade não é simples. Uma série de fatores está envolvida. Exige incorporação de tecnologias, investimentos, dedicação. Para o diretor comercial Luiz Gustavo Junqueira Figueiredo, “não existe uma bala de prata” para se solucionar os problemas agrícolas da usina e permanecer na casa dos três dígitos. Alavancar a produtividade, para ele, é fruto de várias pequenas atitudes por parte do produtor.
“Estamos sempre nos aperfeiçoando, adotando novas soluções, mas não podemos nos iludir. Quando se investe em produtividade, os custos são pouco maiores que os métodos usados anteriormente. Se vai usar tecnologia de agricultura de precisão, por exemplo, tem que mensurar os ganhos e é preciso também estar ciente de que vai ter custo.”
Porém, se os benefícios superam os custos envolvidos, principalmente em cenários de margens melhores, investir em soluções que melhorem a produtividade vale a pena. “Mas se as margens forem muito ruins, todo esse esforço acaba se perdendo. A cana é um ativo das usinas. Se é bem remunerada, o empresário vai ter boa resposta ao investimento.”
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