Anomalia climática derruba a produção agrícola em São Paulo
10-07-2014

“Se Deus é brasileiro, nasceu em São Paulo”, dizem os nordestinos, para eles, o estado paulista é um exemplo de clima perfeito. Mas este não é o atual cenário, São Paulo vive a pior estiagem dos últimos 80 anos. Reservatórios de água estão no osso, alertando para a necessidade de racionamento nas cidades. O nível de água dos rios está tão baixo que oferece pouco oxigênio aos peixes, reduzindo a pesca e a produção de peixe em cativeiro. Compromete também a irrigação das lavouras e impede a navegação fluvial.

De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a colheita de grãos nesta safra paulista está prevista em 6,1 milhões de toneladas, o que representa decréscimo de pouco mais de 20% em relação ao ano anterior, devido principalmente à “anomalia climática (fenômeno que combinou escassez de precipitações, temperaturas médias elevadas e maior exposição solar) que influenciou a produtividade.”
O mês de maio foi o mais seco dos últimos 11 anos em Ribeirão Preto, com o registro oficial de apenas 0,8 milímetros de chuva. Os dados são do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas.Entre janeiro e março deste ano, a região teve o pior trimestre climático para a seca desde 1937, segundo estudo divulgado pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas).
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