As mulheres fazem a diferença no campo
05-08-2014

Elas ainda são a minoria no mundo do agronegócio, mas já contribuem para torná-lo melhor. A Agrishow é prova disso

Luciana Paiva e Clivonei Roberto

A Agrishow, terceira maior feira de agronegócio do mundo, que acontece no final de abril em Ribeirão Preto, SP, é um espelho do mundo rural brasileiro: seus números refletem como está a economia do campo; suas máquinas representam a tecnologia disponível ao produtor rural; sua grandiosidade é sinônimo da importância do agro para o país; e, ao analisarmos seu público, percebemos que as mulheres ainda são minoria, porém ocupam cada vez mais papel de destaque.
O destaque começa pelo principal cargo da agricultura paulista: a cadeira da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo é ocupada pela agrônoma MonikaBergamaschi. O que provoca admiração é que não se trata de uma indicação política, mas de uma profissional da área, que domina o assunto, até mesmo o da evolução da participação da mulher no meio rural. Mônika conta que quandocursou agronomia na Unesp de Jaboticabal, havia apenas três mulheres na sala de aula, hoje a ocupaçã feminina nos cursos de agronomia chega a ultrapassar os 50%.
Mônikaprestigia e colabora com a Agrishow desde a primeira edição. “Nesses 21 anos, é extraordinário não só o crescimento físico, mas a diferenciação e qualificação dos produtos expostos”, diz. A Secretaria também ressalta a presença feminina da feira. “Hoje o que vemos que a frequência das mulheres, tanto caminhando na feira, como fazendo negócio, expondo, trabalhando em qualquer das áreas, é marcante. No passado não era assim”, diz.
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