As pesquisas do IAC para o controle das doenças que afetam a cana-de-açúcar

O laboratório de Fitopatologia fez parte do roteiro da Visita técnica Cana Substantivo Feminino ao Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto, SP, realizada em 30 de junho

Uma importante orientação passada pelos pesquisadores e especialistas em cana-de-açúcar é: nunca tenha em seu plantel varietal mais de 20% de uma variedade de cana, pois se ela for acometida por uma doença, as perdas serão enormes. Por isso, o indicado é diversificar, já que uma variedade é mais suscetível a uma doença, outras menos...

Entre as principais doenças que afetam a cana-de-açúcar estão carvão, escaldura das folhas, raquitismo das soqueiras, mosaico, estria vermelha, mancha parda, ferrugem marrom, podridão vermelha, podridão abacaxi e ferrugem alaranjada.

A grande preocupação está na disseminação das doenças, que ocorre por meio de vento, chuva, insetos vetores e contato com maquinários e ferramentas agrícolas mal higienizadas.

As pesquisas se apresentam como importante ferramenta para o desenvolvimento de defensivos e métodos de proteção da cana contra as doenças, servem também como suporte às pesquisas de melhoramento genético no sentido de criarem variedades de cana resistentes a doenças.

O Centro de Cana do Instituto Agronômico (IAC) em Ribeirão Preto, SP, tem um importante laboratório de Fitopatologia, onde seus pesquisadores estudam as muitas doenças que atacam a cana. Em 30 de junho, a visita técnica Cana Substantivo Feminino, que reuniu mais de 50 participantes entre produtores rurais e profissionais de unidades sucroenergética, esteve no laboratório de Fitopatologia do IAC. A recepção ficou a cargo da pesquisadora Luciana Souza dos Anjos, que passou importantes informações sobre as doenças da cana e o trabalho que realizam no IAC.

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