Bancos internacionais estão mais receptivos ao setor sucroenergético do que os nacionais
13-06-2014

Não está fácil para as empresas sucroenergéticas captarem dinheiro nos bancos, principalmente os nacionais. Segundo Carmen Aparecida Ruete de Oliveira, diretora do Grupo Virgolino de Oliveira, os bancos nacionais têm visão de curto prazo e o atual cenário baixista do setor não oferece garantia de que irá saudar suas dívidas, o que, praticamente, impossibilita a captação de recursos.

Segundo Carminha, os bancos internacionais estão mais receptivos, pois têm visão de longo prazo, sabem que é questão de tempo para a agroindústria sucroenergética voltar a ser competitiva, que a demanda pelos produtos da cana é crescente e que, independente das ações ou não do governo federal, a agroindústria canavieira não vai acabar, e os sobreviventes ficarão mais fortes.
O Grupo Virgolino Oliveira (GVO) possui quatro unidades produtoras no estado de São Paulo e é cooperado Coopersucar.