Biosev realiza APIMEC 2017
08-12-2017

Em reunião anual com analistas a Companhia reforça o foco em redução de custos e aumento da produtividade

A Biosev, segunda maior processadora global de cana-de- açúcar, apresentou, no dia 05 de dezembro, os seus principais programas de gestão durante reunião pública com analistas e investidores, promovida em conjunto com a APIMEC (Associação de Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais).

Para o presidente da Biosev, Rui Chammas, o principal objetivo é fazer a empresa se tornar resiliente em cenário de baixos preços de mercado. Com foco em redução dos custos e aumento da produtividade, a gestão da companhia tem como pilares a eficiência operacional por meio da maximização da utilização dos ativos e a otimização operacional e do portfólio de produtos.

Conforme explicado por Ricardo Lopes, diretor de Operações e Originação, na área industrial, a Biosev vem reduzindo custos de manutenção, internalizando serviços, revisando estruturas e definindo novos padrões operacionais, além de estar otimizando a utilização de insumos e aumentando a eficiência dos seus processos.

Outra dimensão importante do programa de produtividade foi a otimização do portfólio de produtos, com o objetivo de torná-lo mais concentrado na produção de VHP, favorecendo a geração operacional de caixa. Além disso, a Companhia decidiu interromper a produção de melaço em pó, ração animal e levedura, simplificando as suas operações e aumentando a eficiência dos seus processos.

Em sua análise sobre o cenário do setor, a diretora comercial e de logística, Dorothea Soule, prevê que a redução de moagem no Brasil pode criar condições para um cenário mais construtivo de preços de açúcar no médio prazo e reiterou que os níveis atuais de preço favorecem a maximização da produção de etanol no Brasil. “A retomada da economia potencializa o consumo de combustíveis e a política de preços da Petrobras, baseando o preço da gasolina nas referências internacionais, aumenta a competitividade do etanol”, disse. Além disso, a Biosev reforçou as expectativas do setor com o Renovabio como impulsionador do consumo de biocombustíveis para que sejam atingidos os compromissos assumidos pelo Brasil na COP 21.

Paulo Prignolato, diretor financeiro e de relações com investidores, comentou a estratégia financeira, com foco na disciplina, redução da alavancagem e alongamento do perfil da dívida. Segundo ele, para alcançar esses objetivos, a empresa vai continuar atuando na preservação da liquidez, gestão do capital de giro, diversificação das fontes de financiamento, utilização do fluxo de caixa livre para redução do endividamento e redução do Capex, com eficiente controle de despesas.

Sobre a Biosev

A Biosev é a segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, com 11 unidades em operação, estrategicamente organizadas em cinco polos agroindustriais: Ribeirão Preto, Mato Grosso do Sul, Nordeste, Leme e Lagoa da Prata. A companhia, que é controlada pelo Louis Dreyfus Group, iniciou sua atuação no setor de açúcar e etanol em 2000 com a aquisição de sua primeira unidade no Brasil. Atualmente tem capacidade de processamento de 36,4 milhões de toneladas/ano de cana-de-açúcar e 1.346 GWh/ano de energia elétrica renovável excedente, gerada a partir da utilização do bagaço de cana-de-açúcar e outras biomassas. Para armazenagem e movimentação de açúcar, a empresa possui uma joint venture no TEAG - Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá Ltda. Em 2013, a empresa ingressou no Novo Mercado da B3, segmento que adota os mais altos padrões de governança corporativa. www.biosev.com