Bons preços animam usinas desativadas a voltarem a moer
01-07-2016

Sucateamento da indústria, dívidas com fornecedores e funcionários, falta de cana, são alguns obstáculos

No Brasil, existem cerca de 80 unidades sucroenergéticas desativadas, mas os preços em alta com o déficit de açúcar no exterior, a demanda crescente para o consumo doméstico de etanol, o clima favorável e a manutenção nos custos de produção, animam os proprietários dessas usinas a retomarem a produção.

Esses empresários querem “aproveitar o bom momento do setor”. A reabertura de usinas é uma boa notícia, pois gera emprego e renda. No entanto, vai exigir grande esforço por parte dessas empresas, algumas estão paradas já há um bom tempo, e com parque industrial sucateado, o que aumenta a quantidade de paradas, o risco de segurança, as perdas e eleva o custo de produção.

Essas empresas vão precisar investir, mas estão endividadas, sem crédito e sem a confiança por parte de bancos e de empresas fornecedoras de produtos e serviços. Vão precisar de cana (muitas das usinas desativadas estão fornecendo para usinas vizinhas), mas além da cana própria, terão de reconquistar fornecedores de cana.

E precisarão contratar profissionais, montar uma nova equipe. E a maioria dessas usinas ainda tem dívidas trabalhistas enormes. Porém, com o desemprego, as pessoas ainda arriscam. Por isso, talvez seja esse um dos itens menos problemáticos para o renascimento dessas unidades.

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