“Caminhos da Cana” e as estratégias para que o setor aproveite as oportunidades de mercado até 2030
01-08-2016

No médio e longo prazo, o mercado de etanol e açúcar se apresenta excelente

Pelo compromisso que o Brasil assumiu na COP 21 de Paris, o setor precisará produzir em 2030, 50 bilhões de litros de etanol por ano. Na safra passada, a produção brasileira foi de 30 bilhões de litros.“É um desafio grande, mas que gera muitas oportunidades”, observou o economista Marcos Fava Neves, em sua palestra durante lançamento da 3ª fase do projeto “Caminho da Cana”, realizado na última sexta-feira (29), no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto, SP.

De acordo com Fava Neves, além de o mercado de etanol, as perspectivas do mercado de açúcar para até 2030, são excelentes. A demanda mundial cresce na ordem de 2% ao ano, o que corresponde a 3,2 milhões de toneladas/ano, o que exigirá expansão do setor brasileiro.Até 2030, o açúcar no mercado interno e externo vai gerar para o Brasil 250 bilhões de dólares.

Mas para que o setor consiga aproveitar as boas perspectivas de mercado, na opinião do Economista, é necessário planejamento e estratégia. Por isso, levantar informações para o desenvolvimento de um projeto estratégico com políticas públicas eficientes, ações e tecnologias viáveis, é o foco da 3ª fase do projeto “Caminho da Cana”, segundo Fava Neves.

O “Caminhos da Cana” é um projeto desenhado por Fava Neves, com o apoio direto da Orplana - Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil-, Markestrat e patrocínio exclusivo da Bayer. No ano passado, rodou cerca de 10 mil quilômetros colhendo dados e informações com milhares de produtores de cana, levantando a realidade do campo e resultando em pesquisas, livros e artigos que embasam a criação de políticas públicas em benefício do setor.

Em 2016, entre 15 a 20 cidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná serão visitadas, contabilizando outros 10 mil quilômetros. “Vamos preparar este estudo e entregar na mão dos produtores, do setor, para que coloquem as ações em prática e, assim, aproveitar as oportunidades”, observou Fava Neves, aproveitando para exaltar o trabalho que a Orplana está desenvolvendo de reforço ao associativismo e a maior participação dos produtores na cadeia sucroenergética. “É um exemplo para o agronegócio”.

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