Cana perene
09-01-2015

Em ano normal (sem problemas climáticos), a produção anual da Destilaria Santa Inês, de Sertãozinho, é de 700 mil toneladas, da Virálcool Pitangueiras em torno de 2,6 milhões, mesmo número da Virácool Castilho a mais nova unidade do GrupoTonielo. Da cana moída na Santa Inês, 70% é de fornecedores de cana, na Virálcool Pitangueiras são 50% e na Castilho 30%. Há quase 30 anos atuando na agroindústria canavieira, Fernando Prati, gerente agrícola do Grupo, sabe que a prosperidade do negócio depende do aumento da produtividade e a longevidade do canavial, por isso, desenvolve um projeto de perenização da cana. Nas duas unidades mais antigas do Grupo, a idade média dos canaviais é de 6,7 a 7 cortes. E há quase oito safras, a produtividade média da Santa Inês é superior a 100 toneladas por hectare, da Virálcool Pitangueiras a média é de 95 ton/ha e da Unidade Castilho é de 80 toneladas/ha. 

Porém, para o gerente agrícola do Grupo Tonielo, não adianta ter um canavial que apresenta três cortes com 120 toneladas, e que depois a produtividade reduz drasticamente. O importante é mantê-la alta por longo tempo. Sua meta é obter canaviais na casa dos três dígitos por pelo menos 10 cortes. Para isso, entre as medidas adotas está o capricho no manejo e preparo de solo. “Sou a favor da sistematização, do uso de subsolador, principalmente nos solos argilosos. Também plainamos toda área, deixamos o solo um colchão macio, perfeito para receber a cana, mas tudo isso pode ser um trabalho perdido se não controlamos as doenças e pragas.A cana com presença da praga é como um moleque com verme. Você dá o vermífugo e ele responde positivamente, volta a comer, crescer, fica resistente às doenças. É o que acontece com a cana quando recebe o defensivo certo”, salienta Prati.
No Grupo Tonielo, o controle começa na hora do plantio. No sulco da cana são depositados o inseticida Regent® 800 WG mais o fungicida Comet®, também da BASF. O primeiro controla as pragas e o segundo protege a cana de doenças como a podridão abacaxi, que prejudica a germinação e desenvolvimento das mudas, além de proporcionar maior enraizamento. “Isso é fundamental, pois a maior quantidade de raiz faz com que a cana se alimente melhor, gerando não só maior quantidade de perfilhos, porém sadios e mais fortes. Além disso, a presença de mais raízes dificulta danos como o arranquio de soqueiras durante a colheita mecanizada”, diz Fernando. Os dois produtos fazem parte do Sistema AgCelence® Cana-de-Açúcar,que além de controlar pragas e doenças possibilita ganhos de biomassa e rendimento industrial.
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