Cana que sofreu com a seca responde rápido às chuvas
12-12-2014

Quem circula pelos canaviais na região de Ribeirão Preto, SP, se surpreende com a mudança do cenário em menos de 30 dias. As chuvas de final de novembro e começo de dezembro trouxeram vida a socaria. Cana cortada já há três meses, castigada pela longa estiagem, parecia que havia sido colhida a menos de 15 dias, pois se encontrava minguada, amarelada, com a linha cheia de falhas.
Mas as chuvas atrasadas chegaram em boa quantidade e o canavial respondeu rápido. “Está uma maravilha. A chuva faz renascer, principalmente se os tratos culturais foram corretos,” diz Fernando Prati, gerente agrícola do Grupo Tonielo. Com quase 30 anos de experiência na área de cana, Prati salienta que a agricultura é regida pelo clima, por isso, é loucura fazer precisão antecipada de safra. “Não dá para fazer avaliação de safra seis meses antes, muita coisa muda. Em 2013, até outubro, o clima ia bem, a expectativa é que teríamos uma boa produção na safra 2014;15. Mas tivemos estiagem justamente no período de melhor desenvolvimento da cana, que é de dezembro a março.”
O Grupo Tonielo conta com três unidades produtoras: Destilaria Santa Inês, em Sertãozinho, Virálcool Unidade Pitangueiras e Virálcool Unidade Castilho. A quebra de produção na safra 2014/15 com a seca no Grupo Tonielo foi de 20%.
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