Carinho com o campo
08-10-2014

A atuação e as oportunidades para as mulheres no agronegócio serãodebatidos no IV Encontro Cana Substantivo Feminino, que acontecerá em marco de 2015

Luciana Paiva

Tudo que é tratado com mais carinho, responde melhor, inclusive a agricultura. O cuidar é uma característica feminina e, o bom, é que aumenta a presença das mulheres no agronegócio.Hoje são mais de 3,5 milhões de mulheres atuando no campo.São esposas, filhas, mães ou mesmo avós que, em um meio predominantemente masculino, se destacam pela capacidade de gerenciar as fazendas, criações, escritórios, gabinetes e outros setores, direta ou indiretamente, ligados ao setor do agronegócio.
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário, 23% das famílias ligadas a alguma atividade no agronegócio são lideradas por mulheres. E além de gerenciar o negócio, as mulheres estão se destacando como líderes de entidades rurais, só no estado do Mato Grosso do Sul, há cinco sindicatos presididos por mulheres. E até pouco tempo, a CNA – Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária, teve como presidente a senadora e produtora rural Kátia Abreu.
Mas não é só a mulher que é de família de agricultores que tem conquistado espaço no agronegócio. “Não tenho terra nem de baixo da unha”, diz a agrônoma MônikaBergamaschi, Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, referindo-se ao fato de sua família ser urbana, não possuir terras e não ter vocação agrícola. Motivos que não a impediram de desenvolver uma carreira brilhante no agronegócio. Mônika é uma das principais líderes da classe e atuou por 10 anos como diretora da ABAG/RP antes de ser a primeira mulher a assumir a função de Secretaria de Agricultura e Abastecimento do principal estado do país.
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