Com chuvas de fevereiro e março, melhora a expectativa da safra de cana no Oeste Paulista
20-04-2015

A estiagem que assolou o estado de São Paulo em 2014 derrubou a produtividade agrícola do setor sucroenergético de modo geral. 

Como o restante do estado, o Oeste paulista sofreu muito com a seca do ano passado, a qual perdurou até janeiro de 2015.
Mas enfim São Pedro colaborou! As chuvas caíram bem entre fevereiro e março de 2015, trazendo um novo alento ao setor sucroenergético do estado.
Para Antonio Cesar Salibe, presidente executivo da Udop (União dos Produtores de Bioenergia), com a quantidade de chuvas que caíram de fevereiro e março, “tenhamos uma quantidade de cana melhor neste ano”. Embora, segundo ele, seja difícil prever neste momento em quanto a produção canavieira pode ganhar de incremento.
“É fato que as chuvas que caíram não compensaram a deficiência hídrica sofrida pelos canaviais até janeiro deste ano, mas depois, com a chegada da chuva, a cana voltou a crescer. Então acreditamos que, se as condições climáticas continuarem boas, provavelmente tenhamos pouco mais de cana que no ano passado”, diz Salibe. Das usinas associadas à Udop, cerca de 50 estão localizadas no estado de São Paulo, sendo a maioria situada no Oeste e Noroeste paulista.
Para ele, o setor tem que torcer para que as chuvas que caíram entre fevereiro e março não tenham induzido o florescimento dos canaviais. “Ainda não sabemos até que ponto essas chuvas que vieram podem ter influenciado quanto ao florescimento que, se ocorrer, pode provocar quebra de produção.”
Segundo Salibe, das unidades paulistas representadas pela Udop, boa parte já havia iniciado a safra até meados de abril. Mas algumas esperaram e estão para começar a moagem. “Estas decidiram esperar um pouco por acharem ser mais econômico moer a partir da segunda quinzena de abril na tentativa de que os índices de ATR melhorem.”

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