Com leilão, Maceió pode virar polo de etanol podre
23-11-2017

A privatização do Terminal de Álcool de Maceió faz parte de um plano das distribuidoras de combustíveis para transformar o local no destino de etanol podre à base de milho, que essas empresas importam sem pagar impostos, para concorrer com o produto nacional, à base de cana, limpo e não poluente.
A crueldade é fincar posição na região onde há maior resistência à importação de etanol poluente americano. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Em Alagoas, autoridades e políticos em geral não parecem cientes das graves consequência da privatização do Terminal de Álcool de Maceió.
O governador Renan Filho acha que é preciso “dar uma olhada” no leilão do Terminal, mas transferiu a tarefa à bancada de apoio a Temer.
Outro alagoano ilustre, ministro Maurício Quintella (Transportes), disse não estar sabendo sobre o golpe no Nordeste representado pelo leilão.