Com o uso de plantadoras automatizadas, Biosev reduz o consumo de mudas de cana
07-12-2017

O consumo de mudas gira em torno de 18 toneladas por hectare, com as plantadoras automatizadas, caiu para 12 a 14 toneladas

Com onze unidades agroindustriais nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, a Biosev tem implementado diversas medidas visando a obtenção de resultados satisfatórios no plantio de cana. Preparo adequado de solo; viveiro de muda, com a utilização dos sistemas de meiose e cantosi, nas fazendas; plantadoras e colhedoras adaptadas para o plantio e colheita de muda; treinamento operacional; controle de qualidade no campo e geotecnologias fazem parte da lista de procedimentos adotados – detalha Carlos Daniel Berro Filho, diretor agrícola do grupo.

Segundo ele, Mudas Pré-Brotadas (MPBs), novas variedades de alto perfilhamento e o uso de bioestimulantes estão também ajudando a Biosev a aprimorar o processo de plantio de cana. Para a diminuição das falhas nos canaviais proporcionadas pela operação mecanizada, a Biosev tem recorrido ao replantio – quando há necessidade – a partir do mapeamento de áreas de cana com a utilização de ferramentas como Vant e drones, informa o diretor agrícola.

Tecnologias de ponta estão desempenhando um papel importante no aprimoramento do plantio mecanizado O piloto automático contribui para a melhoria dos resultados nessa operação agrícola – exemplifica Carlos Berro Filho – devido ao paralelismo, sistematização e melhor aproveitamento das áreas. As mudanças nas plantadoras estão também ajudando a reduzir os problemas gerados pela mecanização, incluindo a diminuição do elevado consumo de mudas.

A plantadora automatizada possibilita – destaca – melhor controle do consumo de mudas e uniformidade na distribuição quando comparada às máquinas convencionais. Com um índice de reforma de 13%, a Biosev possui 70 plantadoras, sendo seis automatizadas, que são usadas no Polo Ribeirão Preto. Em média, a quantidade de mudas utilizadas pela Biosev gira em torno de 18 toneladas por hectare. Com o uso de plantadoras automatizadas, o consumo tem uma queda para 12 a 14 toneladas – compara.

Distribuição uniforme - A plantadora automatizada faz a distribuição no sulco de maneira muito mais uniforme do que a máquina convencional, porque lança no sulco somente a cana necessária para o plantio – afirma Auro Pardinho, gerente de marketing da DMB Máquinas e Implementos, que fabrica a Plantadora de Cana Picada PCP 6000 Automatizada, líder de mercado.

As duas esteiras da plantadora possuem um ângulo invertido no ponto de distribuição dos rebolos no sulco, fazendo com que o excesso seja devolvido para a caçamba. Um encoder instalado no seu eixo indica a velocidade das esteiras em RPM, permitindo calibrar a quantidade de rebolos e, consequentemente, de gemas por metro linear. Com esses recursos, são lançados no sulco de plantio somente os rebolos presentes nas taliscas das esteiras.

A plantadora possui um Centro Lógico Programável (CLP), que “coordena” eletronicamente todas as operações. O acionamento ocorre por meio de uma Interface Homem-Máquina (IHM), instalada na cabine do trator, a partir de um simples toque dado pelo tratorista na tela touchscreen. A máquina realiza a sulcação, adubação, banho de fungicidas nos rebolos, aplicação de inseticidas contra pragas de solo e cobrição do plantio da cana em duas linhas.

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