Como investir em retrofits?
29-09-2014

O setor sucroenergético está descapitalizado, com dificuldades de realizar investimentos. Como é possível realizar retrofits? Os leilões de energia da Aneel são considerados uma alternativa. Segundo Zilmar, para o Leilão de Energia Elétrica A-5 – para ser entregue em cinco anos e produzida por novos empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica, solar e termelétrica – previsto para o dia 30 de setembro, estão cadastrados 25 projetos do setor sucroenergético. 

Segundo o gerente, o preço-teto para os empreendimentos de geração termelétrica (a biomassa, a carvão ou a gás natural em ciclo combinado) não poderia ser inferior a R$ 140,00 por megawatt-hora (MWh), o que inviabilizaria retrofis em usinas. No entanto, o Ministério de Minas e Energia (MME) definiu em R$197/MWh o preço-teto para os projetos termelétricos. Para projetos hídricos, o preço foi fixado em R$158/MWh. Já para o produto por disponibilidade solar e eólica, o preço inicial será de R$137/MWh.
“A participação no leilão dependerá da quantidade de energia que se tem livre. No nosso caso, estamos com pouca energia Spot, então, para aproveitar o preço, deixamos para negociar essa energia agora no segundo semestre, onde conseguimos um contrato de agosto a novembro de 635,00 MW/h, deixando, ainda, 1 MW/h para ser vendido mês a mês, tentando pegar os preços teto do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças). Os preços dos leilões têm ficado mais atrativos, porém, no nosso caso, que temos uma energia incentivada 100%, onde isso nos traz um valor agregado no valor do PLD, podendo variar de R$ 10,00 MW/h a R$ 70,00 MW/h, não fica tão interessante, pois perdemos essa vantagem no leilão. Mas não tenha dúvida que um contrato de leilão com um bom preço é uma garantia enorme de recebimento por vários anos”.
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