Como o abraço de uma planta daninha pode matar o canavial. E como não deixar que isso ocorra
26-06-2019

Plantas daninhas tipo cipó chegam a tombar as colhedoras de cana

Vocês sabiam que abraço em excesso pode matar? Pois é, assim ocorre com a infestação das plantas daninhas do tipo cipó, que estão se proliferando pelos canaviais. A Ipomoea hederifolia, popularmente conhecida como corda-de-viola, é uma dessas daninhas que ao se enrolar com a cana, dependendo do grau de infestação, mata a cana.

Para mostrar o nível de infestação – e os prejuízos – da Ipomoea hederifolia em seus canaviais, a Agropecuária Capuava, localizada no município paulista de Piracicaba, SP, separou uma área de testemunha em uma de suas fazendas. No local, não foi aplicado nenhum tipo de herbicida. O resultado pode ser visto nas fotos desta publicação. “A planta daninha matou a cana”, comentou porta-voz da empresa.

Logo ao lado, foram reservadas outras duas áreas com 20 sulcos cada. Numa delas, foi aplicado o Stone, novo herbicida da FMC para época úmida e plantio. Na outra, o tratamento padrão da agropecuária. “Com o Stone, a área fechou no limpo, sem a incidência de Ipomoea hederifolia e de capim-colchão, tão proeminentes nas áreas adjacentes.”

O Stone possui como característica principal sua inovadora composição, que alia os princípios ativos Diuron e Sulfentrazone num único produto. Essas moléculas se complementam e atuam de forma sinérgica para o melhor controle das plantas daninhas no período úmido e crítico para o canavial.

Os benefícios deste ato vão muito além da conveniência. Eles começam com um custo menor, já que o produtor/usina terá que adquirir apenas um produto, em vez de dois; e terminam com maior eficácia no controle, em decorrência da melhor homogeneidade da aplicação, já que toda a área receberá as mesmas quantidades de diuron e de sulfentrazone.

A seletividade é outro diferencial do produto. O Stone possui ação pré e pós-emergência inicial para o controle de gramíneas, ciperáceas e folhas largas, eliminando toda a mato-competição e favorecendo o melhor potencial produtivo para a cana-de-açúcar, mas sem comprometer o crescimento da mesma.