Companhia de bioenergia angolana produz em dois meses mais de 20 mil toneladas de açúcar
18-08-2017

A Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom) registou, entre junho e a primeira quinzena deste mês, uma produção de mais de 20 mil toneladas de açúcar e de 3.300 metros cúbicos de etanol.

Numa nota sobre a safra de 2017/2018, a Biocom informa que no período em referência foram igualmente geradas 26.258 megawatts de energia elétrica.

A companhia sublinha que, investimentos na mais alta tecnologia para o aumento da produtividade na produção do açúcar, etanol e da energia, além da redução de custos, criaram condições de competir no mercado nacional e promover o desenvolvimento agroindustrial de Angola.

De acordo com o documento, este é o balanço parcial da safra de 2017, que visualizam o alcance das metas previstas para o corrente ano.

"Os processos na Biocom são na sua maioria mecanizados e contam, inclusive, com a utilização de GPS, para medição de área e criação de mapas temáticos de fertilidade para aplicação de corretivos, que melhoram a produtividade e padronizam o crescimento do canavial, entre outros", salienta a nota.

A alta tecnologia utilizada verifica-se nos tratores utilizados na área agrícola, "equipados com pilotos automáticos, que atuam, desde o preparo do solo até ao plantio", garantindo assim trajetos precisos, bastando ao operador guiar o veículo e verificar se a rota traçada está a ser cumprida.

A Biocom investiu 12 milhões de dólares (10,5 milhões de euros) na compra de novos equipamentos para preparação da safra 2017/2018, prevendo um crescimento de 15% na produção de açúcar.

No leque de novas aquisições constam colhedoras de cana-de-açúcar, tratores agrícolas, equipamentos para produção de biomassa, bem como outros equipamentos de auxílio à preparação do solo e plantio.

Além dos brasileiros da Odebrecht, que lideram o projeto, a Biocom é participada pelos angolanos da Sonangol e do grupo Cochan.