Contratos futuros do açúcar fecham em alta; números da safra indiana indicam aceleração na produção
18-11-2021

Os contratos futuros do açúcar fecharam em alta nas bolsas internacionais nesta quarta-feira (17). Em Nova York, na ICE Future, os contratos no vencimento março/22 chegaram a bater a máxima de 1 mês (chegando a 20,51 cts/lb) e encerraram o pregão cotados a 20,42 centavos de dólar por libra-peso, 2,3%, ou 43 pontos, a mais do que as cotações da véspera.

Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a temporada de açúcar na Índia teve um início forte, com a alta continuando a ser limitada pelo potencial de uma recuperação nas exportações do país do sul da Ásia se os preços subirem para cerca de 20,50 centavos de dólar.

"A produção nas usinas de açúcar indianas de 1º de outubro a 15 de novembro aumentou quase um quarto no ano, para 2,09 milhões de toneladas, já que muitas usinas começaram a moer mais cedo do que o normal, disse um órgão comercial na quarta-feira", ainda segundo a Reuters.

Os demais lotes da ICE Future de NY também fecharam em alta. O vencimento maio/22 foi contratado a 20,08 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 36 pontos. Já a tela julho/22 subiu 29 pontos, negociada a 19,61 cts/lb.

Açúcar branco

Em Londres, na ICE Future Europe, a quarta-feira também foi de alta em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento março/22 foi contratado ontem a US$ 524,70 a tonelada, valorização de 11 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela maio/22 subiu 8,70 dólares, com negócios em US$ 522,30 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 4,70 e 6,90 dólares.

Açúcar cristal

No mercado doméstico a quarta-feira foi de pequena alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 154,57, pequena variação positiva de 0,03% no comparativo com os preços praticados na véspera.

Etanol hidratado

Pelo nono dia seguido as cotações do etanol hidratado medidas pelo Indicador Diário Paulínia fecharam em baixa. Ontem, o biocombustível foi negociado a R$ 3.809,50 o m³, contra R$ 3.845,50 o m³ de terça-feira, desvalorização de 0,94% no comparativo entre os dias. No mês o indicador acumula baixa de 3,48%.

Rogerio Mian

Fonte: Agência UDOP de Notícias