Controle eficiente
07-07-2014

Caso não sejam controladas da maneira correta, pragas podem dizimar os canaviais, reduzindo, significativamente, a produtividade

Leonardo Ruiz

A cana-de-açúcar, como qualquer outra cultura, sofre imensamente com o ataque de pragas. Os prejuízos, em quantidade e em qualidade, podem ser maiores ou menores, dependendo da espécie, do tamanho populacional da praga, da fase de desenvolvimento, estrutura vegetal atacada e da duração do ataque. Estimativas apontam que a cana contabiliza perdas de aproximadamente 20% ao ano, considerando somente o ataque de pragas.

Esses números são intensificados quando notamos que elas estão cada vez mais evoluídas, se tornando resistentes a determinados inseticidas. Isso aconteceu devido ao uso descontrolado de agroquímicos por nossas gerações passadas. Esse fato acabou refletindo negativamente nos dias de hoje, já que o controle dessas espécies está ainda mais difícil.
Dessa forma, aliar mais um método para erradicação de pragas acabou se tornando uma prática comum nas usinas de açúcar e etanol. Controle biológico (através da ação de inimigos naturais), químico (uso de inseticidas) e cultural (rotação de culturas, variedades resistentes) estão entre as formas de combate mais utilizadas. Porém, é importante ressaltar que, no caso da utilização dos agroquímicos, é ideal que o produto escolhido seja seletivo a insetos benéficos, como cotesia e tesourinhas, que não degrade o ambiente e que possua um custo-beneficio razoável.

Usina Ester e o controle do Sphenophorus

Na Usina Ester, localizada no município de Cosmópolis, SP, o Sphenophorus levis, conhecido como Bicudo da Cana, já foi responsável por várias horas de sono perdidas. E não é por menos, já que ele é uma das principais pragas que atacam os canaviais paulistas. As larvas desse inseto se abrigam no interior do rizoma e danificam os tecidos. A partir daí, pode ocorrer a morte da planta e falhas nas brotações das soqueiras, causando prejuízos na ordem de 30 toneladas de cana por hectare. A longevidade do canavial também é reduzida, obrigando reformas extremamente precoces.

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