Copersucar: projeto ambiental recupera áreas nativas e reabilita fauna silvestre
09-10-2020

A conservação ambiental é tema primordial na política de sustentabilidade da Copersucar. Um dos exemplos da eficácia de ações com foco na preservação e recuperação de áreas nativas desenvolvidas pelas associadas da companhia é o projeto da usina São Luiz. Tornou-se rotina registrar tamanduás-bandeira, onças pardas, jaguatiricas, gatos-mouriscos e jacarés-de-papo amarelo, entre outros bichos silvestres, nos 35 mil hectares da empresa, com sede em Ourinhos (SP).

Iniciado em 1998, seu programa de reflorestamento chegou ao ápice em 2020, quando o levantamento faunístico mostrou que animais carnívoros do topo da cadeia alimentar voltaram a habitar a área. “A presença desses animais significa que aquele ambiente e todo o resto da cadeia foram reabilitados. Atesta o sucesso das ações de recuperação”, explica a gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Copersucar, a bióloga Monica Jaén.

Resgatar áreas nativas e aderir a sucessivas iniciativas pelo desmatamento zero são hoje prerrogativas do setor sucroenergético e compromissos da Copersucar. Todas as 34 usinas sócias da companhia já estão certificadas no RenovaBio, programa nacional de incentivo à produção de biocombustíveis, que permite o ingresso apenas de produtoras de cana-de-açúcar em áreas sem supressão vegetal desde 2018.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

No estado de São Paulo, onde se localizam 78% das usinas, foi assinado o compromisso Etanol Mais Verde, que gerou 38 milhões de mudas de espécies nativas plantadas, quase 7 mil nascentes preservadas e 211 mil hectares de matas ciliares recuperadas — o equivalente a cerca de 300 mil campos de futebol. As usinas que aderiram ao acordo precisam renovar seu Certificado de Conformidade Agroambiental anualmente.

Projetos de conservação ambiental implementados pelas empresas ligadas à Copersucar contribuem, ainda, para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Corredores ecológicos, comunidades conscientes

O programa da usina São Luiz contempla diferentes ODS: conservar a biodiversidade, ampliar a ocorrência de habitats naturais, promover a agricultura sustentável, reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e integrar medidas contra a mudança climática global nas políticas, estratégias e nos planejamentos nacionais.

As ações de reflorestamento ao longo dos rios Pardo, Turvo e Paranapanema, que recuperaram parte da Mata Atlântica, beneficiaram até o momento 298 hectares e sete municípios paulistas: Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo, Chavantes, Canitar, São Pedro do Turvo, Ipaussu e Ribeirão do Sul. Mais de 500 mil mudas de árvores nativas foram plantadas, e a fauna retornou aos corredores ecológicos criados — eles protegem nascentes e a biodiversidade regional, ajudam a evitar inundações ou falta de água e conferem um perfil sustentável às atividades agrícolas.

Em parceria com professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a São Luiz monitora a fauna em suas dependências. Os levantamentos identificaram 259 espécies diferentes, entre anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Entretanto, para o gerente de Meio Ambiente da usina, Manoel Benedito Ribeiro de Andrade, não basta ter apenas o meio saudável. É preciso cuidar, também, dos pilares social e econômico.

“Nosso programa de conservação melhora a qualidade de vida das comunidades locais. Trazemos alunos de escolas regionais para visitação e temos 35 voluntários ambientais, que são funcionários de diversas áreas — do administrativo, do automotivo, da indústria”, diz ele, citando o slogan da empresa: “O meio ambiente começa no meio da gente”.

Este é o primeiro capítulo de uma série especial sobre conservação ambiental nas usinas sócias da Copersucar. Para conferir as novidades ligadas ao combate às mudanças climáticas e à contribuição para os ODS da ONU, acompanhe nossas redes sociais: LinkedIn e Spotify.

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