Desafios a serem superados nas colhedoras de cana-de-açúcar
19-09-2016

Há questões a serem trabalhadas por todos os fabricantes de colhedora de cana-de-açúcar, principalmente em ações que permitam a redução dos custos operacionais, melhoria da servicibilidade com ganhos substanciais de disponibilidade mecânica e redução de perdas, oferecendo equipamentos que possam ser operados eficientemente, em diferentes condições de colheitabilidade, produtividade do canavial e topografias. Esta é a opinião do engenheiro mecânico Edimilson Gomes Leal, Gerente de Manutenção Automotiva da Usina Ferrari.

Segundo ele, há que se reconhecer o grande esforço das fábricas, que buscam a cada dia disponibilizar melhorias que permitam operar com melhores índices de eficiência e produtividade. “Porém, precisamos de mais tecnologias, principalmente aplicadas ao auto-ajuste das condições instantâneas da colheita, adequando os parâmetros de regulagens que resultem na operação mais econômica, independente das ações do operador e também oferta de funcionalidades que facilitem a operação, como sincronismos automático entre colhedora e transbordo, funções repetitivas acionadas por um toque etc.” Há que se considerar a aplicação nas colhedoras de cana de tecnologias já disponíveis em equipamentos de outras culturas.

Para ele, é possível observar trabalhos para melhorar a limpeza da matéria-prima e da redução no consumo de combustível através de alterações tanto no sistema de injeção, quanto no sistema hidráulico por meio de substituição de bombas de engrenagem por pistão, com demanda variável de acordo com a carga. “Mas ainda precisamos quebrar paradigmas no projeto de alguns componentes das máquinas, como, por exemplo, o elevador e o corte de base, que demandam intervenções significativas durante a safra e evoluíram pouco ou quase nada nos últimos anos”, sublinha Edimilson, que assumiu recentemente a coordenação do GMEC (Grupo de Mecanização do Setor Sucroenergético) ao lado de Wilson Agapito, da Usina Santa Isabel.

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