Dia de Campos AgMusa em Meiosi reuniu quase 150 produtores de cana em Jaboticabal na semana passada
02-03-2015

“Há algum tempo, o produtor rural deixou de se preocupar com questões importantes no cultivo da cana-de-açúcar, como a qualidade da muda.” Esta é a opinião do fornecedor de cana Ismael Perina. Para ele, apenas com produtividade que o produtor pode enfrentar o atual momento difícil do setor sucroenergético. Mas o aumento da produtividade passa pela melhoria da qualidade da muda. "Por isso, formação de viveiro primário é base para o nosso setor."

Perina busca novas tecnologias para o incremento da produtividade, como o plantio de mudas no sistema AgMusa – tecnologia desenvolvida pela Basf de produção de mudas sadias e com vigor para a formação de viveiros. Mas para a formação de mudas saudáveis, Perina foi além disso: aderiu ao sistema AgMusa em Meiosi, com amendoim ou soja. “Isso me garantiu uma excelente qualidade da muda para plantio comercial”, assegura o produtor.
Ele recebeu em sua fazenda em Jaboticabal, SP, na última sexta-feira, 27 de fevereiro, o Dia de Campo da Basf AgMusa em Meiosi. O evento reuniu quase 150 pessoas, entre produtores de cana e profissionais de usinas, além de técnicos da Basf.
Segundo Perina, como melhorar a qualidade de muda e aumentar a produtividade do canavial são suas prioridades, adotar este sistema não pesa no bolso. Ao contrário, traz retorno. “Trata-se de um sistema simples e que, diferente do que alguns dizem, sai barato. A partir de uma taxa de multiplicação de um por sete se tem o equilíbrio de custo na produção desta muda”, explica Perina, apontando para uma área de muda de cana no sistema AgMusa, plantada em Meiosi com amendoim, com taxa de multiplicação de 1:10. Ou seja, 1 linha de cana com mudas da variedade CTC4 será multiplicada em 10 ruas de cana. Mas a taxa de multiplicação pode ir além dessa proporção. Um resultado que deixou os produtores impressionados com a tecnologia.
No Dia de Campo, os produtores também conheceram sistema de plantio mecanizado que vem sendo utilizado para o transplantio das mudas do AgMusa. De acordo com Nilton Degaspari, da Basf, a companhia não está apenas investindo no desenvolvimento do sistema de produção do AgMusa, mas também na máquina de plantio das mudas. "Estamos trabalhando para ganhar ainda mais no rendimento do processo de plantio mecanizado do AgMusa, com redução ainda maior do custo da tecnologia." Segundo ele, a máquina está em aprimoramento contínuo.
Também foi apresentado aos produtores um sistema de irrigação das linhas plantadas com o AgMusa. Uma alternativa simples e eficiente de irrigação com caminhão, a qual provê diretamente na linha o volume de água exato que a muda precisa - de 2 a 4 litros. Realizar a irrigação da área plantada traz alguns benefícios, como a eliminação de bolsões de ar no solo, compactação da terra no pé da muda na medida certa, precisão na oferta da água, além de ser imprescindível para o desenvolvimento da muda.

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