Em 2015, o setor estará bem menor do que apontavam as estimativas
04-12-2014

As estimativas realizavam em torno de 2006 evidenciavam que, mantido o ritmo de expansão, as exportaçõesbrasileiras de etanol, em volume, deveriam mais que dobrar até 2010. E que, a partir daí, as vendas externas dobrariam novamente, atéchegarem próximo a 16 bilhões de litros, em 2020. O setor vivia em ebulição, 90 unidades produtoras estavam em construção, espalhando tecnologia de ponta nas novas fronteiras, mas se as estimativas sobre a demanda de etanol para 2020 se confirmassem, seriam necessárias mais 120 usinas e expansão dos canaviais. 

A área cultivada com cana no Brasil na safra 2006/07 foi 6,3 milhões de hectares. Em 2007, estimativas da União da Indústria Canavieira (Unica) sobre a expansão da produção indicavam que haveria em 2015/16 uma área total cultivada de 11,4 milhões de hectares (atualmente são 9,2 milhões), e em 2020/21, seriam 13,9 milhões.
Com relação à produção de cana, as estimativas daUnica apontavam; 829 milhões de toneladas na safra 2015/16; e 1.038 milhões de toneladas na safra 2020/21 – a safra atual Brasil deve ser em torno de 610 milhões, número deve se repetir em 2015/16. Já as estimativas para a produção de açúcar para 2015/16 o Brasil atingiria41 milhões de toneladas (a previsão da consultoria Datagro para esta safra é de 35,1 milhões de toneladas).
Era o boom do etanol! De 2005 a 2008, 84 novas usinas entraram em produção na região Centro-Sul do País. Mas ainda era pouco, só o estado de Goiás, que em 2006 contava com 35 unidades produtoras, estimava que em 2015, estaria com 88 usinas. Nesta safra, 35 usinas moeram em Goiás.
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