Escolhendo o herbicida ideal para controle de plantas daninhas nos canaviais
05-12-2016

A primeira ação que deve ser realizada é o levantamento de plantas daninhas, popularmente chamado de matologia

Dentre os fatores que devem ser levados em consideração na hora de escolher qual o herbicida será utilizado em determinada área, dois são considerados como os mais importantes: o conhecimento da situação daquele canavial em relação à diversidade da flora infestante e a época de aplicação.

Dessa forma, a primeira ação que deve ser realizada é o levantamento de plantas daninhas, popularmente chamado de matologia. Esse processo escaneia o canavial e mostra dados sobre as espécies infestantes daquela área, como germinação, crescimento, desenvolvimento, morfologia, anatomia, reprodução e convivência com outras plantas, além, é claro, dos níveis de infestação.

Após obter o Raio-X de sua propriedade, o produtor definirá qual será a época de aplicação. Caso seja num período úmido, os herbicidas deverão ter como características físico-químicas uma baixa solubilidade em água, além de um menor residual. Caso a aplicação ocorra numa estação mais seca, é essencial que o produto apresente maior solubilidade e um residual prolongado.

O gerente de Marketing de Culturas da Adama, Breno Siqueira, explica que, por conta dessas características, não é recomendado, do ponto de vista técnico, utilizar um herbicida de seca no período úmido ou vice-versa. “No mercado, existem produtos que funcionam muito bem na seca, mas que, se aplicados no período úmido, irão perder a efetividade e a eficiência de controle, pois eles poderão ser lixiviados pela chuva, deixando de estar na camada mais superficial do solo, onde se encontra o maior número de sementes.”

Por isso, ele afirma que é importante ficar atento a esses detalhes a fim de que o manejo seja bem-sucedido. “Para o período em que nos encontramos atualmente, os esforços da Adama se concentram, basicamente, sobre dois produtos principais: o Premerlin, graminicida por excelência, com ampla eficiência no controle de Capim-braquiária, Capim-marmelada, Capim-colchão e Capim-pé-de-galinha; e o Jump, herbicida de excelentes resultados no manejo das folhas largas.”

Siqueira ressalta que os dois produtos possuem excelente seletividade, não causando fitotoxidez à cultura, além de possuírem residuais adequados e favoráveis à aplicação na época úmida. “Além disso, a estabilidade desses herbicidas faz com que não haja lixiviação, mesmo com chuvas de proporções mais elevadas.”

E mesmo que seus produtos já estejam consolidados no mercado, a Adama não deixa de investir na pesquisa, tanto que lançou uma novidade nesse ano. O herbicida Premerlin, antes direcionado exclusivamente para o Pré-Plantio Incorporado (PPI) e pós-plantio, agora pode também ser utilizado em soca úmida. “Após anos de testes, finalmente pudemos adicionar um novo posicionamento para o Premerlin que, com certeza, irá agregar ainda mais valor ao produto e ao produtor canavieiro.”

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