FS Bioenergia injetará R$ 1 bi em Nova Mutum e possui projeto para mais duas usinas
09-04-2019

A FS Bioenergia acaba de anunciar investimentos na ordem de R$ 1 bilhão para a construção de uma planta em Nova Mutum. A companhia, que já atua em Lucas do Rio Verde desde 2017 e está prestes a inaugurar sua unidade em Sorriso, conta ainda com projetos para mais duas usinas a serem implantadas em Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste. As projeções apontam que a FS Bioenergia pode se tornar uma das três maiores produtoras de etanol do Brasil. A empresa utiliza apenas o milho como matéria-prima.

A informação já havia sido comentada pelo site Mato Grosso Agro (clique aqui) com base em informações do Valor Econômico e agora é confirmada pela FS Bioenergia.

A unidade a ser construída em Nova Mutum terá capacidade para produção anual de 530 milhões de litros de etanol, 340 mil toneladas de farelo de milho, 17 mil toneladas de óleo de milho e cogeração de energia elétrica de 130 mil megawatts, suficiente para abastecer uma cidade de até 55 mil habitantes.

Com o anúncio da construção da usina em Nova Mutum e os projetos para Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste, a FS Bioenergia passará a contar, quando todas estiverem prontas, com cinco usinas em Mato Grosso, podendo vir a se tornar uma das três maiores produtoras de etanol do Brasil e utilizando apenas o milho como matéria-prima.

De acordo com a FS Bioenergia, os projetos para as unidades em Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste estão agendados para o primeiro semestre de 2020, depois que as operações da unidade em Sorriso estiverem consolidadas.

A companhia revela que juntas as cinco unidades terão capacidade produtiva de 2,6 bilhões de litros de etanol ao ano.

"Estamos extremamente satisfeitos com a evolução do cenário nacional para os produtos que oferecemos desde que iniciamos as atividades, em agosto de 2017. A nossa planta em Lucas do Rio Verde, cuja obra de ampliação foi finalizada recentemente, tem apresentado excelentes resultados e, por isso servirá de modelo para nossa expansão", pontua Rafael Abud, CEO da FS Bioenergia.

A FS Bioenergia credita a decisão em centralizar suas operações no Mato Grosso à sua localização estratégica, no principal eixo produtor de milho no país, o que garante fácil acesso à matéria prima, integralmente aproveitada em todos os processos produtivos, como para fabricação dos DDGs. “Já temos diversos parceiros de negócios nas áreas de DDG e fomento florestal em Nova Mutum e vamos buscar ampliar as parcerias para as regiões de Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste”, complementa.

A unidade em Nova Mutum tem potencial para gerar 1.500 empregos diretos e indiretos durante a fase de obras e capacidade para armazenar 400 mil toneladas de milho e moer, 3 milhões de toneladas do grão. Somada às usinas em Lucas do Rio Verde e Sorriso, a capacidade produtiva anual da companhia passará de 1,6 bilhão de litros de etanol, 1 milhão de toneladas de farelo de milho e 51 mil toneladas de óleo de milho.

A tecnologia exclusiva usada pela companhia para a produção do DDG, cujo processo permite a separação das fibras do milho, gera três opções para a nutrição animal: o FS Essencial, mais indicado para dietas de suínos e aves; o FS Ouro e o FS Úmido, mais indicado para dietas de bovinos de corte. A ampliação da oferta do DDG da FS Bioenergia garante acesso a produtos com qualidade estável, em apoio às atividades de bovinocultura, suinocultura, avicultura e piscicultura das regiões onde serão implantadas as novas unidades. As linhas de DDG da empresa possuem nutrientes essenciais (proteína, gordura, minerais e vitaminas) em um fator de concentração maior que o do farelo de milho tradicional.

A FS Bioenergia utiliza tecnologia de ponta com produção em ciclo fechado, gerando zero efluentes e reaproveitando os resíduos do processo produtivo. Ainda com foco em sustentabilidade e meio ambiente, a empresa participa da formação de uma floresta de 30 mil hectares de eucaliptos plantados a fim de assegurar o fornecimento de biomassa, como fonte energética para suas instalações em território nacional.

 Foto: Viviane Petroli/Mato Grosso Agro

Por: Viviane Petroli

Da Redação Mato Grosso Agro