Grama seda invade 100 mil hectares da Raízen
15-12-2014

Esse é, aproximadamente, o tamanho da área infestada por grama-seda no grupo Raízen. As infestações, em níveis importantes, se localizam nas unidades das regiões paulistas de Piracicaba, Araraquara e Jaú. Segundo o diretor de produção agrícola, Antonio Fernando Pinto de Lima, os prejuízos ocasionados por essa daninha devem-se, principalmente, a sua alta capacidade de propagação, o que acaba “abafando” a cana e provocando falhas na lavoura. “Normalmente, numa reboleira de grama-seda, a cana praticamente desaparece. Algumas referências bibliográficas citam que uma única planta de grama-seda pode vir a formar uma reboleira de 25 metros de diâmetro em apenas dois anos e meio”.

Para evitar que essa daninha se espalhe, o foco do trabalho da empresa inicia-se no momento do planejamento. Áreas com alta infestação tem seu planejamento de plantio definido para épocas do ano que permitam que esses locais sejam tratados quimicamente com os herbicidas mais eficientes. “Para áreas de soqueira, onde há infestações importantes, é recomendável que implementos agrícolas sejam lavados antes de direcioná-los para as zonas onde não há grama-seda”, completa Lima.

COMO CONTROLAR A GRAMA SEDA
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