Há um ano, bagaço de cana era vendido por R$150,00 a tonelada, agora chega a R$ 25,00
24-06-2016

A queda no preço pago pela energia é o fator da desvalorização

Nos anos de 2015 e 2014, a excelente remuneração da energia elétrica comercializada no mercado livre de energia (em 2014 ultrapassou o valor de R$ 800,00 o megawatt-hora e em 2014 chegou na casa de R$400/MWh), aumentou muito a demanda por biomassa de cana.

O bagaço virou ouro, cobiçado por usinas para a produção de energia a ser comercializada ou por indústrias para ser queimado nas caldeiras para tocar a produção. O comércio ficou tão intenso que várias empresas se especializaram na compra, venda, transporte e armazenagem de bagaço de cana.

O valor da tonelada dependia da duração do fornecimento, quantidade, qualidade, distância entre fornecedor e cliente e se na região havia mais ou menos competição pelo produto. Nas proximidades de Ribeirão Preto, SP, a média de preço da tonelada do bagaço para ser retirado na usina, chegou a R$ 150,00. Cada tonelada de cana moída na fabricação de açúcar e etanol gera, em média, 250kg de bagaço e 200kg de palha e pontas.

Mas, em 2016, a baixa remuneração do mercado livre de energia (no mês de junho e média é de R$ 59/MWh), derrubou a demanda por bagaço, consequentemente o preço. No caso da tonelada para confinamento de gado, a média está em R$ 60,00, mas se a quantidade adquirida for grande e para fins energéticos, o valor pode sair até por R$ 25,00.

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