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IAC apresenta atualização do sistema de produção de muda pré-brotada (MPB)

Essa nova tecnologia aumenta a eficiência e os ganhos econômicos na implantação de viveiros, replantio de áreas comerciais e renovação e expansão de áreas de cana-de-açúcar

Em 2013, a agroindústria canavieira conheceu um novo conceito de multiplicação de mudas de cana, o sistema de Mudas Pré-Brotadas (MPB). O primeiro a anunciar esta tecnologia de multiplicação foi o Instituto Agronômico (IAC) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Na época, Mauro Alexandre Xavier, pesquisador do IAC e integrante da equipe do Programa Cana que desenvolveu o MPB, disse: “esse sistema pretende aumentar a eficiência e os ganhos econômicos na implantação de viveiros, replantio de áreas comerciais e, possivelmente, renovação e expansão de áreas de cana-de-açúcar. Trata-se de um novo conceito no método de multiplicação, reduzindo volume e levando para o campo, efetivamente, uma planta.”

Xavier ressaltou ainda se tratar de uma tecnologia que contribuirá para a produção rápida de mudas, associando elevado padrão de fitossanidade, vigor e uniformidade de plantio. “Outro grande benefício está na redução da quantidade de mudas que vai a campo. Para o plantio de um hectare de cana, o consumo de mudas cai de 18 a 20 toneladas por hectare, no plantio convencional, para duas toneladas no MPB. Isso significa que 18 toneladas que seriam enterradas como mudas irão para a indústria produzir álcool e açúcar, gerando ganhos.”

Desde seu lançamento, o IAC trabalha para a melhoria do sistema de MPB e, nesta Agrishow 2022, realizada entre 25 e 29 de abril, em Ribeirão Preto, SP, Mauro Alexandre Xavier, que agora ocupa o cargo de diretor do Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento de Cana do IAC, apresentou uma atualização do sistema de MPB. Essa nova tecnologia aumenta a eficiência e os ganhos econômicos na implantação de viveiros, replantio de áreas comerciais e renovação e expansão de áreas de cana-de-açúcar. “É uma forma para o produtor acessar mais rapidamente as novas variedades”, argumenta Xavier. Confira o vídeo: