Inovação e tecnologia: Loyder alavanca nova unidade fabril pela agilidade e qualidade de seu processo produtivo
15-06-2021

Com capacidade de produzir 200 mil toneladas de fertilizantes NPK por ano, a nova fábrica terá misturadora automatizada de última geração.

O grande propósito é servir ao produtor que busca inovações e deseja melhor gerir a lavoura.

O processo de terraplanagem da nova fábrica está sendo concluído e a construção civil está sendo iniciada em junho..

Dos alimentos produzidos ao redor no mundo, 25% dependem do agro brasileiro. Além disso, a atividade agrícola brasileira utiliza apenas 8% das terras do país. Diante dessas constatações e do franco crescimento e potencial do agro nacional, a Loyder já deu início à construção da nova fábrica, que será equipada com equipamentos de última geração, inclusive, uma misturadora automatizada com capacidade de produtiva de 200 mil toneladas de fertilizantes NPK por ano. O objetivo é servir ao agricultor que buscar inovações e deseja melhor gerir sua lavoura.

A Loyder, indústria especializada em fertilizantes NPK (nitrogenados, fosfatados e potássicos), está dando andamento ao vultoso projeto, cujo processo de terraplanagem, iniciado em abril deste ano, está em fase final. “A construção civil será iniciada ainda em junho com previsão de conclusão para daqui um ano, em junho de 2022”, revela Renato Miranda, que está coordenando o projeto e é Gerente Industrial na Essere Group, holding do agro nacional, onde a Loyder é uma de suas unidades de negócios.

Ainda de acordo com Renato Miranda, a nova unidade fabril da Loyder foi habilmente planejada em busca de se obter a máxima performance e servir de base para um projeto ainda mais completo e que vai chegar até os principais mercados do agro em território nacional. “Além da primeira unidade Loyder, em Olímpia, interior de São Paulo, cujo propósito é servir ao Estado de São Paulo, serão construídas mais nove unidades Loyder no país até 2030, exatamente nos mercados estratégicos do agro nacional”, explica.

A nova fábrica, em Olímpia, interior de São Paulo, contará com uma misturadora automatizada e de última geração, com capacidade de entregar produtos de qualidade, com capacidade de estocagem estática de 20 mil toneladas só na primeira fase de sua implementação. Vale destacar que a nova fábrica é fruto da união de expertises da Loyder, no desenvolvimento, na produção e comercialização de fertilizantes NPK, com a da Sackett, indústria pioneira no desenvolvimento de processos e sistemas, com projetos e fabricação de mais da metade das plantas de fertilizantes nos Estados Unidos e em diversos lugares ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

Luciano de Gissi, Diretor de Operações na Essere Group, destaca que a misturadora automatizada é um dos grandes diferenciais da nova fábrica da Loyder. “De modo a suprir uma demanda por alimentos cada vez maior, é natural que o produtor brasileiro necessite utilizar fertilizantes que possam tornar sua lavoura mais rentável. Para se ter uma ideia, o Brasil consome mais de 40 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. Alinhada a esse cenário, a Loyder chega para suprir um mercado em franca ascensão”, observa Luciano de Gissi.

A construção da nova fábrica da Loyder, na cidade de Olímpia, interior de São Paulo, terá investimento na ordem de R$ 35 milhões. Estima-se, portanto, que serão investidos R$ 350 milhões para a edificação das 10 novas fábricas em território nacional. Cada uma dessas fábricas terá capacidade de produção de 50 mil toneladas de fertilizantes NPK e terão capacidade de entregar um volume ao redor de 500 mil toneladas de fertilizantes, o que vai capturar uma participação mercadológica de 1% de um mercado total de 50 milhões de toneladas, previsto até 2030. O mercado de fertilizantes NPK no Brasil, em 2020, teve um volume comercializado na ordem de 40 milhões de toneladas. Até o final de 2021, estima-se a comercialização de 43 milhões de toneladas. É um mercado que cresce na ordem de 6% a 10% ao ano.

O processo de gestão dos nutrientes no solo

A gestão dos nutrientes no solo e a mensuração do grau de eficiência desses nutrientes estão entre os desafios do agricultor brasileiro, uma vez que ele se depara, no cotidiano de suas atividades, com várias problemáticas que afetam essa gestão, como alterações na aplicação dos fertilizantes no solo, gerando mau aproveitamento dos nutrientes; mau enraizamento e baixo arranque inicial dos cultivos; erros causados na distribuição dos fertilizantes que elevam o custo operacional de aplicação; problemas de empedramento e dificuldades de aplicação que são causados pela alta higroscopicidade dos fertilizantes nitrogenados e potássicos.

Assim, o agricultor enfrenta as seguintes “dores”: perda de rentabilidade, sentimento de frustração e impotência por não conseguir gerir as ineficiências do uso de fertilizantes de solo, além do aumento no nível de cobrança por sustentabilidade e de produtividade. 

Torna-se primordial, portanto, ao agricultor sanar essas “dores” e solucionar os problemas. Ele precisa, ainda, diminuir ou eliminar a baixa eficiência dos fertilizantes fazendo uso de fertilizantes NPK; melhorar a aplicabilidade dos fertilizantes sem gerar desuniformidade, com uma fórmula de excelente escoabilidade, aumentar o enraizamento das culturas através de estímulos para maior aproveitamento dos nutrientes no solo, utilizar um fertilizante na medida certa para a maior expressão da produção com sua sustentabilidade.

Pensando especificamente no uso dos nutrientes no solo, é ideal observar a seguinte dinâmica: na produção de determinada cultura é preciso adubar o solo e a forma tradicional de adubação é utilizar fontes de Nitrogênio, Fósforo e Potássio, encontradas no fertilizante NPK. Quando se faz um processo de adubação com esses macronutrientes, configura-se parte da suplementação das necessidades nutricionais que a planta precisa.

As etapas principais da tecnologia de mistura de fertilizantes na nova Loyder

  1. As matérias-primas (fontes de fertilizantes NPK) são estocadas em silos de armazenagem direcionados para materiais a granel;
  2. É feita a pesagem de cada matéria-prima utilizada na produção do fertilizante de forma automatizada, ou seja, o sistema vai dosando as matérias-primas de acordo com o que foi programado (trata-se do chamado Sistema Supervisório);
  3. O fertilizante é submetido a um processo de revestimento (tratamento);
  4. O volume de fertilizantes produzido é ensacado em bags, big bags ou em sacas de 50 kg e 25 kg.

 Sobre a Loyder

É especializada no desenvolvimento e na comercialização de soluções no agro brasileiro, promovendo o desenvolvimento saudável dos cultivos através de uma nutrição inteligente, que permite ultrapassar as dificuldades geradas pelos estresses bióticos e abióticos. 

Encaso Comunicação Corporativa