Investir no santo de casa passou a ser prioridade no setor
01-07-2016

Antes de adquirir usinas, empresas optam por aumentar a produtividade e a capacidade de moagem das próprias unidades

Segundo cálculo do especialista Alexandre Figliolino, sócio da consultoria MB Agro, existem ao menos 15 grupos sucroenergéticos, que processam cerca de 26% da cana-de-açúcar do país, com dificuldade para se manter vivos e que se tornaram os candidatos mais prováveis a serem adquiridos em um novo ciclo de consolidação do setor.

Ainda, de acordo com Figliolino, existem 17 grupos com uma alavancagem abaixo de 3, além de uma boa capacidade de atrair capitais e um bom perfil de endividamento que, se quisessem, poderiam adquirir as unidades desses grupos em dificuldade.

No entanto, não será fácil para essas empresas que estão na degola encontrarem compradores dentro do próprio setor, é que, pelo menos por enquanto, o setor abandonou a política do crescimento horizontal, de crescer por meio da aquisição ou instalação de novas unidades.

O foco é o crescimento vertical, produzir mais cana e obter mais açúcar na mesma área, melhorar a qualidade da matéria-prima, fazer com que o canavial obtenha alta produtividade por mais safras, aumentando cada vez mais a longevidade. E investir na indústria para aumentar a capacidade de moagem, a eficiência energética, reduzindo paradas, entressafras e perdas. A tendência é menor quantidade de usinas em operação, porém, as que tiverem moendo terão muito mais capacidade e eficiência.

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