Irrigação garante à Jalles Machado a manutenção da produtividade dos canaviais ao longo dos cortes
28-02-2018

“Sem irrigação não haveria cana no Cerrado”, diz o gerente agrícola da Unidade Otávio Lage

Sem dúvida, uma das técnicas preponderantes para produzir cana-de-açúcar no Cerrado é a irrigação. Para o gerente agrícola da Unidade Otávio Lage, Márcio Hideki, investimentos nessa área são fundamentais para o bom desempenho da lavoura. “Estamos em um ambiente onde a irrigação faz muita diferença na produtividade. Constantemente, investimos em tecnologias que nos permitem aproveitar os recursos hídricos de forma sustentável e alcançar bons resultados no canavial”.


Ele ressalta que, se não houvesse irrigação nos canaviais da empresa, não existiria cana. “Esse processo é fundamental para garantir a nossa sobrevivência. Hoje, a maior parte da irrigação não é suplementar, mas de salvamento.”

O período mais crítico para os canaviais da Jalles é o que vai de maio ao final de setembro. Nestes meses, toda a cana recebe, no mínimo, uma lâmina de 60mm de água para que consiga brotar. “Para garantir a manutenção da produtividade ao longo dos cortes, é muito importante a irrigação de salvamento neste período, obrigatória em 100% das áreas, garantindo uma boa rebrota do canavial, além de um bom stand para os próximos anos.”

Por conta dessa severa estiagem, a empresa investe constantemente em equipamentos de irrigação, que se dividem entre pivôs centrais, rebocáveis e fixos, e carreteis irrigadores. Em 2011, foram investidos 22 milhões e 300 mil reais, sendo 20 milhões apenas na Unidade Otávio Lage, que entrou em operação em julho daquele ano.

E os investimentos não param. Recentemente, a Unidade Otávio Lage instalou um sistema de fertirrigação via gotejamento em 400 hectares. Esta tecnologia permite que a cana receba, durante toda sua fase de crescimento, nutrientes fracionados diluídos na água, atendendo assim as demandas nutricionais da cultura durante todo seu desenvolvimento. “São 260 dias nutrindo a cana, um método bem mais eficiente do que aquele em que 100% do adubo é aplicado logo após o corte.”

Já a Unidade Jalles Machado instalou dois pivôs com capacidade para irrigar 428 hectares, considerados como um dos maiores do Brasil e da América Latina. Outra inovação nesta área ocorreu em 2012, quando a empresa investiu num sistema de barra de luz visando melhorar o paralelismo na hora do operador esticar o carretel de irrigação.

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