Já há usinas gastando mais de R$ 1 milhão para controlar a mosca-dos-estábulos
20-09-2016

Os investimentos são direcionados principalmente em ações de controle químico e de manejo de subprodutos

Taciany Ferreira de Souza Dominghetti

A mosca-dos-estábulos, S. Calcitrans, além de causar perdas diretamente à produção pecuária, soma-se aos prejuízos a tentativa das usinas para o seu controle. Apesar de não ser uma praga que causa danos à produtividade das lavouras canavieiras, o setor sucroenergético sofre prejuízos diretos e indiretos, os quais incluem: despesas com produtos químicos; investimentos com equipamentos; aumento da mão de obra; imagem negativa da usina; conflitos com a sociedade; dificuldades na obtenção de licenças ambientais; entre outros.

As usinas, na tentativa de controlar esta praga, têm investido principalmente em ações de controle químico e de manejo de seus subprodutos, com resultados variáveis. No estado de Mato Grosso do Sul, os investimentos anuais das usinas direcionados ao controle da mosca-dos-estábulos em municípios com registros de surtos são estimados em cerca de R$ 100 mil por milhão de tonelada de cana-de-açúcar colhida. Também há relatos de usina em Minas Gerais com investimentos superiores a um R$ 1 milhão, visando apenas o controle de S. calcitrans.

A ausência de manejo adequado à prevenção do desenvolvimento de mosca-dos-estábuos nas usinas, somada à falta de manejo sanitário nos estabelecimentos pecuários, tem colaborado significativamente para a proliferação de focos de criação da praga nestas áreas.
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