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Magali é responsável pelo monitoramento em tempo real das colhedoras em operação na lavoura

Natural de Pontal, no interior do Estado de São Paulo, Magali Aparecida Francisco iniciou sua carreira na Usina Santa Eliza, da Biosev, como tratorista. Até então, nunca tinha entrado dentro de um veículo daquele. Em seu emprego antigo, era motorista de pequenos caminhões. “Na época, eu aliei a necessidade do serviço à minha vontade de aprender e me desenvolver em outras áreas. Fui com a cara e a coragem e, no final, acabei me apaixonando pela máquina.”

Devido à sua excelência na posição, Magali foi rapidamente promovida para o cargo de instrutora. Mas, não por muito tempo. Hoje, já atua como controladora no Centro de Inteligência Agrícola (CIA), um escritório central que monitora toda a frota da unidade, desde o envio e despacho de caminhões até o monitoramento em tempo real das colhedoras de cana-de-açúcar em operação na lavoura.

Com poucos meses na posição, Magali já até ganhou um apelido carinhoso de seus colegas: “olhos de águia”. É que de dentro daquela pequena sala, ela vê tudo e a todos. “Minha função se divide entre monitorar a operação de campo, verificando o status das colhedoras e os motivos de paradas, até o auxílio aos operadores, dando dicas sobre como produzir mais e melhor.”

A profissional conta que, no início, os homens das frentes de colheita torciam o nariz para ela. Afinal, era uma mulher dando ordens para os homens do campo. “Hoje, eles já entendem qual é a minha real função, que é ajudar e não penalizar. Tanto que virou rotina eles me procurarem para saber o que é possível fazer para aumentar a entrega da matéria-prima.”