Mecanização da colheita altera flora daninha dos canaviais e demanda novas formas de combate
12-05-2015

A intensificação dos processos de colheita mecanizada nos últimos anos alterou o ambiente dos canaviais, já que, agora, a palha permanece sobre o solo alterandoo microclima da área, o que resulta em mudanças de umidade, temperatura e na microflora do solo. Estas características fizeram com que certas espécies de plantas daninhas encontrassem um novo ambiente nas lavouras, mais propicio a sua proliferação.

As folhas largas como: as espécies de Cordas-de-Viola, Merremias, Mamonas, Mucunas, Buvas, Buchas e Melões-de-São-Caetano são algumas das daninhas que passaram a eclodir com mais frequência nos canaviais após a alteração do sistema de colheita.

Entretanto, os fatores luz, temperatura e falta de oxigenação, acabaram dificultando a quebra de dormência das gramíneas, também conhecidas como folhas estreitas, reduzindo, dessa forma, sua germinação e proliferação. Porém, algumas espécies de gramíneas que ganharam importância nos canaviais com a colheita mecanizada de cana crua, como o Capim-Camalote, Capim-Colchão, Capim-de-Rodes e o Sorgo.

O que mudou no controle de plantas daninhas após a colheita de cana crua será um dos temas debatidos durante o 14º Herbishow - Seminário Sobre Controle de Plantas Daninhas na Cana, que o Grupo IDEA realizará em 20 e 21 de maio de 2015, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto.

Informações e inscrições: www.ideaonline.com.br

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