Monitoramento aumenta a eficiência da aplicação aérea de agroquímicos, reduz custo e preserva a natureza
10-12-2018

Não é mais possível produzir cana sem aplicação aérea de agroquímicos, mas há muitas críticas à operação

De acordo com o Sindag – Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícolas -, o Brasil conta nos dias de hoje com a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. São cerca de 2000 aeronaves que pulverizam anualmente em torno de 70 milhões de hectares de lavouras. Essa área, informa a entidade, absorve 25% dos tratamentos com defensivos agrícolas feitos no País.

Mas a aplicação incorreta, fora da área estipulada, atingindo rios, florestas, e até povoados, tem promovido muitas críticas e até movimento para a extinção da prática. O queseria totalmente inviável para a continuidade das grandes culturas, entre elas a canavieira.

Outo ponto questionado sobre a aplicação aérea, é a sua eficiência, seu custo-benefício. A alternativa para uma aplicação correta – que não agrida o ambiente e traga os benefícios que as lavouras necessitam, tem sido monitoramento de aviões agrícolas pelo sistema Spray Plan. Desenvolvido pela Dominus Soli, empresa brasileira, com sede na cidade paulista de São João da Boa Vista, o sistema Spray Plan, sem similar no mundo, detecta áreas de preservação ambiental, áreas residenciais e organismos vivos, como colmeias e populações do bicho-da-seda, posicionados no entorno de plantações alvos de pulverizações com agroquímicos.

Com base nesses dados, o sistema de análise orienta o planejamento de voo das aeronaves, possibilitando ao piloto perseguir a precisão nos fundamentos decisivos ao sucesso de uma pulverização com agroquímico, como a distância mínima segura de organismos não-alvo do tratamento; identificação exata da largura de faixa programada, aplicação efetiva, vazão, volumes de calda depositados, áreas cobertas e não cobertas por produtos e aplicações sobrepostas.

Para engenheiros agrônomos e profissionais especializados na atividade de aplicação segura de agrotóxicos (ProductStewardship), a tecnologia Spray Plan surge como uma solução de ponta para o campo contrapor iniciativas em curso no País que visam à proibição de pulverizações aéreas.

“Aplicações aéreas bem-feitas são fundamentais para o sucesso do agronegócio”, salienta Antonio Loures, diretor da Dominus Soli e desenvolvedor do sistema Spray Plan junto ao sócio Marco Antonio Lino. Loures assinala que as lavouras de soja e algodão, por exemplo, tradicionalmente recebem entre 60% e 80% das aplicações de defensivos agrícolas por via aérea, enquanto na cana-de-açúcar o índice se situa entre 70% e 90% do volume aplicado na safra.

“Ações que visam à proibição das aplicações aéreas são equivocadas e altamente prejudiciais à produtividade das principais culturas agrícolas do Brasil”, afirma o executivo.

Lino acrescenta que além dos benefícios ambientais e de segurança, ao aderir ao Spray Plan produtores potencializam a efetividade de cobertura dos defensivos agrícolas pulverizados por avião, que em geral salta de 75% para até 96% de uma área tratada.

“O sistema reduz custos do tratamento fitossanitário e eleva a expectativa do agricultor por produtividade”, complementa o executivo.

“Já aqueles produtores que não levam em conta padrões técnicos adequados nas aplicações aéreas podem sofrer perdas de até 50% no volume de agroquímicos utilizado, seja pela ocorrência de deriva, evaporação ou de condições climáticas desfavoráveis a pulverizações”, finaliza Lino.

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Fonte: CanaOnline