Mosca dos estábulos causa problemas para usinas e pecuaristas
14-07-2015
Ultimamente o setor sucroenergético tem acumulado problemas sucessivos. Não basta o aumento das pragas e plantas daninhas na lavoura, motivado pelo aumento da colheita mecanizada, além do longo período de congelamento de preços dos combustíveis, falta de uma política energética clara para o setor, forte concorrência internacional com o açúcar, dificuldades financeiras acumuladas por conta das desastradas intervenções dos governos do PT na economia, queda de produtividade agrícola, prolongadas estiagens etc. O setor tem agora mais uma preocupação: a mosca dos estábulos.
Este inseto tem hábito hematófago, pois ataca os animais nos estábulos e nas pastagens, sugando seu sangue e retirando-lhes a capacidade produtiva. Esta mosca multiplica-se nos restos de cultura da cana, nos encharcados de vinhaça e montes de torta de filtro, além de ser habitual frequentadora de locais onde se acumula matéria orgânica, como os próprios estábulos e lixões públicos. Os criadores e produtores de cana estão utilizando-se de diversas medidas de controle, tais como o uso de produtos que desequilibram o PH do meio em que esta praga vive e uso de pulverizações com inseticidas piretróides.
A novidade para o controle da mosca dos estábulos são dois novos métodos biológicos, com produtos e inimigos naturais, que serão apresentados em primeira mão por pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), no próximo INSECTSHOW, que será realizado nos dias 29 e 30 de julho em Ribeirão Preto.
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