MPB amplia repertório
10-06-2014

Variedades de cana preferidas dos produtores já estão no sistema de mudas-pré-brotadas. E esse sistema, que incrementa a produção de viveiros sadios, prioriza variedades com maior potencial

Foto: A RB867515, a variedade mais plantada no Brasil, está no MPB


Luciana Paiva e Leonardo Ruiz


Neste último ano, o setor conheceu um novo jeito de formar viveiros de cana: por meio de mudas que saem do tubete ou de bandejas e que são introduzidas no solo por plantadoras adaptadas ou inspiradas no plantio de outras culturas. O chamado sistema de mudas pré-brotadas (MPB) foi lançado em 2013 pelo Instituto Agronômico (IAC), depois a Basf, em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), disponibilizou o sistema de mudas AgMusa e, logo após, a Syngenta apresentou sua reformulação da tecnologia Plene ao oferecer Plene Evolve (mudas desenvolvidas para viveiros pré-primários) e Plene PB (mudas pré-germinadas para usinas e produtores que não têm viveiros).

O objetivo desse processo é possibilitar aos produtores desenvolverem viveiros com mudas sadias, com garantia de pureza genética, vigor, rastreabilidade, e maior pegação. O sistema prevê a padronização das mudas e a redução de até 90% do material utilizado. Uma tonelada de mudas consegue cobrir até 300 hectares em 17 meses. O método permite que o produtor tenha acesso mais rápido a outras variedades. Nas condições ideais, enquanto as lavouras exploradas comercialmente chegam a 160 toneladas em 13 meses, as lavouras que utilizam o sistema MPB podem ter potencial de produção de 320 toneladas por hectare dentro do mesmo período. No final, o canavial comercial que recebeu as mudas sadias apresentará maior produtividade e longevidade.
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