Mulheres avançam mas ainda são poucas no setor sucroenergético
21-03-2019

O baixo percentual de mulheres trabalhadoras no setor sucroenergético, em torno de 8%, comparado ao café de mais de 30%, chamou a atenção no VIII Encontro Cana Substantivo Feminino, realizado pelo CanaOnline, hoje, em Ribeirão Preto.

Já vem ocorrendo uma mudança de maior valorização do trabalho da mulher no setor da cana, mas ainda é baixo comparado com outras culturas, segundo informou a promotora do evento, Luciana Paiva, baseada em pesquisa realizada pelo Cepea-USP.

Outra pesquisa do CGEE(Centro de Gestão e Estudos Estrategicos) mostrou que o percentual de doutoras na área de pesquisa no país já é de 51%, porém, ainda são poucas nos cargos de chefia. Quando se trata de área biológica a ascensão é maior, diferente das áreas mais técnicas da matemática.

Elaine Rodrigues no VIII Encontro Cana Substantivo Feminino

Quando conseguem um cargo até então de predominância masculina, as trabalhadoras do setor da cana são muito respeitadas pelo empenho e eficiência, como disse a operadora de colhedora de cana da Jalles Machado de Goianésia (GO), Elaine Rodrigues Silva, considerada a empresa com maior percentual de mulheres do setor.

O evento é recheado de temas sobre mulheres na gestão, nos tratos culturais, nas máquinas, na ciência. Além de uma homenagem que será feita a Elizabeth Farina, primeira mulher a assumir a função de diretora-presidente da Unica-SP, maior entidade de produtores do país.

A gerente de Comunicação da SIAMIG, Mônica Santos, participa do evento.
Fonte: Siamig